DYLAN
Consegui dormir muito rápido depois do que aconteceu entre mim e Mia. E assim acordei cedo, estava tudo silencioso, e isso sempre me deixava pensativo, só fico pensando nas minhas merdas. Mia dormia quando eu sai do quarto e fui até a beira do mar, tinha acabado de amanhecer.
Não adiantou nada fazer isso, ficar olhando para o mar. Só me fez pensar no que eu fiz com Mia. Foi bom. Mas não era pra acontecer.
Hoje era nosso último dia aqui. Não via a hora de voltar pra cidade, carros, prédios, fumaça e poluição. Assim que pisar no aeroporto, irei me divertir no puteiro mais próximo, não tive minha lua de mel aqui, então terei lá.
Entro na casa um pouco mais tarde, pego minhas coisas pela casa e jogo tudo dentro da mala. Mia não acordou, já era quase meio dia, horário que o homem que foi contratado para nos buscar chegaria.
Tomei um banho demorado, acariciei meu pau com a mão cheia de espuma, quase caindo na punheta. Mas não me rendo e termino meu banho. Já totalmente pronto, consigo ver a lancha ao fundo no mar.
Respirei fundo e fui até o quarto, Mia é até bonita e tranquila dormindo, mas só assim. Balancei sua perna devagar, ela apenas resmungou, e se virou. Balanço mais rápido, ela fez o mesmo.
— Mia...– chamei uma.– Mia...– chamei a segunda vez.– MIA!
Ela arregalou os olhos assustada.
— Hora de ir embora, monstrinha.
Ela continuou de olhos arregalados enquanto eu saia do quarto para conversar com o motorista da lancha. Só trocamos algumas palavras enquanto Mia arrumava suas coisas.
Ela foi rápida, apareceu já com as malas na mão e sem me olhar, suas bochechas vermelhas e seus cabelos desarrumado.
— Podemos ir? – o motorista perguntou.
Confirmamos juntos e entramos na lancha.
***
A viagem de avião foi tranquila, chegamos no tempo previsto. Para minha glória. Mia não olhou para minha cara em nenhum momento. Assim que descemos do avião, recebi uma mensagem de Lucy, dizendo que estava com saudades e queria me ver.
Não era o que eu queria, mas dava para o momento.
Pedi um táxi com destino ao meu apartamento. Mia observava o horizonte pensativa, ainda com as bochechas vermelhas. Paramos em frente ao prédio, paguei a viagem e fiz a gentileza de levar nossas malas até a cobertura.
Deixei as malas na porta.
— Seu quarto fica no segundo andar, terceira porta. Todas as terças e quintas Vera aparece por aqui. – avisei a ela.
Mia continuou parada olhando o apartamento luxuoso, um duplex, com quatro quartos com três suítes, um banheiro social.
— Agora eu preciso dar uma saída, para rever uma amiga.
Foi a primeira vez que ela me olhou no dia, o olhar raivoso e envergonhado. Ela pegou suas malas com raiva e saiu puxando-as, tentou subir com elas pela escada, mas teve dificuldades. Me segurei para não ri e fui ajudá-la.
— Não pedi sua ajuda. – ela se pronunciou também pela primeira vez no dia.
— Eu percebi, mas como você estava, eu ia sair, voltaria, iria trabalhar e você continuaria aqui.
Ela bufou e passou na minha frente. Quando cheguei perto dela, ela estava parada no meio do corredor sem saber pra onde ir. Abri a terceira porta e a esperei entrar. Ela fez o mesmo, e ficou admirando o quarto.
— Preciso ir até mais monstrinha. – deixei suas coisa com ela e sai do seu quarto.
Fui rápido ao sair, e já avistei o carro de Lucy estacionado do outro lado da rua.
Esperando uma boa foda.
Quando pisei na rua, meu celular tocou e eu parei para atendê-lo.
— O que foi Bruno?
— Dylan, não vá atrás da Lucy.
— Tá achando que manda em mim moleque?
— Dylan, eu estou falando sério, não vá.
— E o que me levaria a te obedecer?
Ouço sons, como se fosse uma briga e logo depois que me responde é Elias.
— Se você quiser continuar com seu bolso cheio seu otário, venha pro escritório agora!
Disse e desligou. Olhei sem acreditar para o celular, olhei para o carro dá Lucy e vi que ela não me viu, peguei o primeiro táxi que apareceu. Eu iria nesse escritório, mas acabaria com os dois.
💒
Chegeuiiiiii.
Demorei mais cheguei.
Tiau
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Casamento de um Cafajeste
RomanceMia Mendes acabou de completar 18 anos com uma péssima notícia. Virou moeda de troca nos negócios de seu pai. A família Mendes está falindo, e a única saída pra o anfitrião foi dar a mão de sua filha mais nova ao filho do homem mais rico do país. Dy...