CAPÍTULO 14 - IDIOTA

27.8K 1.9K 218
                                    

MIA

Duas semanas se passaram e Dylan nem me olhava, eu nem ouvia sua respiração na casa, confesso que duvidava se ele vivia aqui. Eu não o via em lugar nenhum, não que isso fosse um problema, mas eu me sentia sozinha. Até o dia de hoje, quando ele chegou do trabalho e bateu na porta do meu quarto.

- Seja rápida, tenho um jantar de negócios e você irá comigo. As nove estou lá embaixo esperando você.- ele disse assim que eu abri minha porta e logo se foi.

Grosso!

Fiz meu ritual de sempre, tomei banho lavei meus cabelos, me perfumei e vesti um vestido longo, cor de pele com tule e renda preta por cima decotado. Cinco para as nove eu já estava o esperando, Dylan ainda apareceu dez minutos atrasado. Apenas pegou suas chaves e saiu sem me chamar.

Segui ele, descemos para a garagem e entramos no carro.

Em quase uma hora já estávamos em frente ao luxuoso restaurante com vários carros mais chiques ainda estacionados na frente. Abri minha porta e sai, apenas esperei Dylan sair para acompanhá-lo.

Andamos lado a lado e ao longe vi uma mesa com vários outros homens de terno, Eithor e Angela sentados à mesa. Assim que me viram, sorriram.

Eu queria ir embora, Dylan pareceu perceber quando apertou a mão em minha cintura. Respirei fundo e ergui a cabeça.

Sentei-me ao lado de Dylan, e sorri aos outros. Eles começaram a conversa sobre negócios, e depois de quase meia hora que pedimos nossos pratos chegaram.

***

O jantar até foi tranquilo, tirando alguns olhares intrusos, eu só precisei ficar na minha. Dylan bebeu muito, e mais uma vez tivemos que voltar de táxi, já que ele não conseguia distinguir realidade de imaginação.

Assim que o carro parou em frente ao nosso prédio, ele já estava sóbrio o suficiente para não dar duas notas de cem ao motorista.

Já se passavam das duas, o porteiro estava dormindo com as pernas apoiadas no balcão, passamos em silêncio, até chegarmos em frente ao elevador privado luxuoso e escuro.

- Isso que você está fazendo comigo deveria ser crime Mia - ele disse me agarrando pela cintura - meu pau vira pedra quando eu lembro de você gozando.

Não Dylan, por favor, eu não aguento. - choraminguei em pensamentos.

O elevador chegou, e eu fui a primeira a entrar, Dylan veio logo atrás e me espremeu ao espelho, ele não disse nada, só rasgou a saia do meu vestido, deixando curtinho.

- Eu amo as suas pernas.

- Você... Rasgou...o meu vestido...

- Te compro outros mil desses.- ele disse subindo a mão pelas minhas pernas.

- A gente está dentro do elevador, saia de perto de mim, comporte-se. - eu disse, quase sucumbindo aos seus beijos no pescoço.

Ele riu no meu pescoço e abaixo as alças do vestido que sobrou, meus olhos estavam cravados no seu reflexo no espelho, suas mãos grandes apertando meus seios expostos.

Dylan beijou meu pescoço, deitei minha cabeça no seu ombro, lhe dando passagem. Uma mão sua desceu pelo meu vestido rasgado e começou a subir por minha calcinha.

- Eu quero tanto estar dentro de você Mia. - ele sussurrou, e senti minhas pernas tremerem.

Mas o barulho da porta se abrindo avisando que já havíamos chegado, me assustou e eu saí dos braços de Dylan, seus olhos estavam dilatados e escuros, ele sorriu pra mim, e sem querer desci o olhar para o volume entre suas pernas.

Jesus!

Antes que as portas se fechassem eu corri até a sala, escutei o riso de Dylan quando ele começou a correr atrás de mim.

Estava prestes a subir a escada, mas ele me pegou pela cintura e me escorou na parede.

- Não irei te comer hoje - ele disse bem próximo de mim. -, mas eu adoro brincar com você.

Terminou abrindo minhas pernas. Eu queria gritar com ele, empurra-lo, chutá-lo mas sentir seu beijo era melhor. Dylan levantou o resto do meu vestido e puxou minha calcinha para fora. Seus dedos mexeram nos meus lábios molhados e ele sorriu.

- Nega que me quer, mas está sempre molhadinha por mim. - ele disse acariciando meu clitóris com dois dedos.

- Vou fazer uma coisa muito melhor com você no sofá.

Ele nem esperou eu sair do transe e já me puxou para o sofá branco, e já nele, Dylan abaixou as alças do meu vestido, e não esperou nada pra cair de boca neles.

Ele sugou, beijou, apertou meus seios, até estar por cima de mim. Nunca imaginaria que seria tão bom isso. Mas durou pouco, logo ele largou meus seios e rasgou o resto do vestido.

- Vou te foder com a minha língua Mia, já que você não aceita o meu pau.

Me assustei com as suas palavras, mas não disse nada, queria ver até onde ele iria.

Me assustei novamente quando ele levantou minhas pernas, deixando-me totalmente exposta, com a vagina praticamente na sua cara.

- Dylan, o que está... fazendo?

Ele não me respondeu. Apenas meteu seus dedos entre meus lábios pequenos e que já escorriam. Ele me olhava com uma magnificação, que me dava mais prazer e me fazia meus gemidos aumentarem.

- Você grita tanto apenas com meus dedos, que não posso imaginar como seria com meu pau. - foi a última coisa que disse antes de lamber minha boceta.


Segurei uma perna minha, para facilitar seu acesso. Seus "beijos", ficaram mais rápidos no meu clitóris, e ele acariciava minha bunda. Contrai minhas pernas, quando comecei a sentir uma reação do meu corpo que a pouco tempo era desconhecida por mim.

Foi arrasador, e minhas pernas caíram enquanto eu respirava descontrolada. Dylan deixou poucos beijos entre as minha coxas enquanto que me acalmava. Mesmo assim, nem percebi quando Dylan levantou e começou a sair.

- Aonde você vai? - perguntei baixinho.

- Acabar com essa ereção. Já que com você eu não posso.

Levantei meu corpo rápido como se eu estivesse acordado de um pesadelo.

- Como assim? - perguntei sem acreditar. Mas quando vi era realmente verdade. - Seu idiota! Idiota!

Eu não sei se dizia mais para mim ou para ele. Deitei novamente no sofá nua. Ele veio até mim sorrindo.

- Boa noite. Veste uma roupa se não você pega um resfriado.

Ele se afastou de mim a tempo de fugir da almofada que eu lhe joguei.

Virei pro lado e mesmo assim ouvi sua risada. Vou vestir roupa nenhuma, ele tá pensando que é quem pra mandar aqui?

Demorei mais cheguei. Beijo. Um passarinho me disse que esse doce da Mia vai acabar. Kkkkkk tchau!

Casamento de um CafajesteOnde histórias criam vida. Descubra agora