DYLAN
Bahamas tinha sido um lugar de muitos prazeres para mim, mas agora, foi puro desprazer.
Cheguei com Mia muito cedo, a viagem foi com um jatinho cedido pelo meu pai como presente de casamento, depois fomos até o porto, pegamos um barco e paramos em uma parte afastadas, privada e deserta de uma das praias. Quase metade desse lugar era do meu pai.
Já era mais de meio dia, quando Mia acordou, andou pela praia, voltou e foi ler um livro esquecido por ali. Eu estava na cozinha encarando a geladeira que não nada fácil de se fazer, Mia estava sentada em uma poltrona em frente a porta da cozinha ainda com o livro na mão.
— Você vai ficar aí o dia todo? — perguntei escorado no batente da porta.
Ela me olhou por cima do livro e acenou que sim.
— Não vai ter almoço?
Mia novamente me olhou e me ignorou.
— Você não vai fazer nada? — tornei a perguntar.
— Não — ela muda de página. —, faça você.
— Vamos morrer de fome então — descruzei os braços e caminhei até o sofá grande me jogando nele.
— Não tenho fome.
Olhei para ela, ela não come a duas noites. Pelo pouco que eu sei de saúde, isso não faz bem.
— Quando foi a última vez que você comeu?
Dessa vez ela não tirou os olhos do livro.
— Hoje de manhã eu chupei um pirulito.— ela parecia concentrada.
— Só isso? Você é doida menina.
Levantei puto da vida, como essa monstrinha fica tanto tempo sem comer? Inventei um tipo de coisa comestível e voltei logo para sala, Mia continuava lendo.
Parei na sua frente e estendi o prato, ela nem olhou. Peguei o livro da sua mão e joguei em cima da mesa.
Orgulho e Preconceito
— Come — eu disse e continuei com a mão estendida enquanto ela não pegou. Ela me olhou e bufou.
— Você não é meu pai Dylan.
— Não quero pagar seu enterro, melhor te manter viva. Então, — sorri cínico.— coma!
— Tosco — ela pegou o "sanduíche" e sorriu ao se levantar.
*
Tinha se passado dois dias da semana que era o planejado, não estava sendo a pior coisa do mundo. Mia ficava no seu canto e eu no meu.
Agora por exemplo, ela estava bem distante da casa, na praia, levou uma cadeira e seu livro chato. Mas ela esqueceu o principal, não trouxe biquíni, Foi "nadar" de lingerie branca. Branca!
Sinceramente podia ser a mulher mais feia do mundo, mas se ela estivesse de lingerie branca toda molhada, qualquer homem olharia.
E Mia não era feia. Então, olhei mesmo, mesmo me causando uma grande ereção, imaginando aquela bocetinha lisinha apertando meu pau, e aqueles peitinhos na minha boca.
Desci as escadas da casa e parei na areia, ela parou de nadar e estava apenas tomando sol, deitada de olhos fechados. Deixando tudo para quem quisesse ver, o que eu nunca chegaria a reclamar.
É magrinha, mas tem seu charme, uns peitinhos lindos e uma bocetinha maravilhosa, ela abriu os olhos e eu pulei na água.
De pau duro.
*
Abri a geladeira, era mais de três horas da madrugada, não consegui dormir.
Peguei a garrafa, coloquei no copo, água não é como uísque mais dá pro gasto.
— Ah Dylan — ouço a voz de Mia, entonando surpresa.
— Não conseguiu dormir? — perguntei sem me virar para ela.
— Eu tenho insônia — ela disse dando uma volta na bancada.
Ela abriu a geladeira e procurou pela garrafa que estava fora.
Peguei um copo e a garrafa, coloquei água e lhe estendi o copo. Ela me olhou desconfiada.
— Aproveita que de noite eu sou bonzinho.
Ela sorriu e pegou o copo.
Mia estava vestida com uma camisa vermelha e com um short colado e curto de pijama, suas pernas longas expostas e seus seios expostos pela transparência da blusa, ela percebeu meu olhar e começou a se afastar, segurei seu braço e sorri.
— Pra onde você vai? - perguntei ainda sorrindo.
— Dylan, vamos dormir. — ela disse sem me encarar.
— Por que monstrinha? — levantei seu rosto e coloquei seu copo em cima da bancada. — Vamos nos divertir um pouco.
Ela me olhou sem entender, e soltou um gritinho quando agarrei sua cintura e coloquei sua bunda no mármore da ilha. Seus olhos me encaravam sem entender o que estava acontecendo. Comecei a tirar seu short, segurou minha mão.
— O que você está fazendo?
— Vamos fazer essa lua de mel ser melhor. — encarei seu rosto enquanto arrancava seu short, me deparei com outra calcinha branca e pequenina.
Aparentemente, mais uma vez Bahamas me trará prazer.
*
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Casamento de um Cafajeste
RomanceMia Mendes acabou de completar 18 anos com uma péssima notícia. Virou moeda de troca nos negócios de seu pai. A família Mendes está falindo, e a única saída pra o anfitrião foi dar a mão de sua filha mais nova ao filho do homem mais rico do país. Dy...