CAPÍTULO 8 - BAHAMAS

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DYLAN

Bahamas tinha sido um lugar de muitos prazeres para mim, mas agora, foi puro desprazer.

Cheguei com Mia muito cedo, a viagem foi com um jatinho cedido pelo meu pai como presente de casamento, depois fomos até o porto, pegamos um barco e paramos em uma parte afastadas, privada e deserta de uma das praias. Quase metade desse lugar era do meu pai.

Já era mais de meio dia, quando Mia acordou, andou pela praia, voltou e foi ler um livro esquecido por ali. Eu estava na cozinha encarando a geladeira que não nada fácil de se fazer, Mia estava sentada em uma poltrona em frente a porta da cozinha ainda com o livro na mão.

— Você vai ficar aí o dia todo? — perguntei escorado no batente da porta.

Ela me olhou por cima do livro e acenou que sim.

— Não vai ter almoço?

Mia novamente me olhou e me ignorou.

— Você não vai fazer nada? — tornei a perguntar.

— Não — ela muda de página. —, faça você.

— Vamos morrer de fome então — descruzei os braços e caminhei até o sofá grande me jogando nele.

— Não tenho fome.

Olhei para ela, ela não come a duas noites. Pelo pouco que eu sei de saúde, isso não faz bem.

— Quando foi a última vez que você comeu?

Dessa vez ela não tirou os olhos do livro.

— Hoje de manhã eu chupei um pirulito.— ela parecia concentrada.

— Só isso? Você é doida menina.

Levantei puto da vida, como essa monstrinha fica tanto tempo sem comer? Inventei um tipo de coisa comestível e voltei logo para sala, Mia continuava lendo.

Parei na sua frente e estendi o prato, ela nem olhou. Peguei o livro da sua mão e joguei em cima da mesa.

Orgulho e Preconceito

— Come — eu disse e continuei com a mão estendida enquanto ela não pegou. Ela me olhou e bufou.

— Você não é meu pai Dylan.

— Não quero pagar seu enterro, melhor te manter viva. Então, — sorri cínico.— coma!

— Tosco — ela pegou o "sanduíche" e sorriu ao se levantar.

*

Tinha se passado dois dias da semana que era o planejado, não estava sendo a pior coisa do mundo. Mia ficava no seu canto e eu no meu.

Agora por exemplo, ela estava bem distante da casa, na praia, levou uma cadeira e seu livro chato. Mas ela esqueceu o principal, não trouxe biquíni, Foi "nadar" de lingerie branca. Branca!

Sinceramente podia ser a mulher mais feia do mundo, mas se ela estivesse de lingerie branca toda molhada, qualquer homem olharia.

E Mia não era feia. Então, olhei mesmo, mesmo me causando uma grande ereção, imaginando aquela bocetinha lisinha apertando meu pau, e aqueles peitinhos na minha boca.

Desci as escadas da casa e parei na areia, ela parou de nadar e estava apenas tomando sol, deitada de olhos fechados. Deixando tudo para quem quisesse ver, o que eu nunca chegaria a reclamar.

É magrinha, mas tem seu charme, uns peitinhos lindos e uma bocetinha maravilhosa, ela abriu os olhos e eu pulei na água.

De pau duro.

*

Abri a geladeira, era mais de três horas da madrugada, não consegui dormir.

Peguei a garrafa, coloquei no copo, água não é como uísque mais dá pro gasto.

— Ah Dylan — ouço a voz de Mia, entonando surpresa.

— Não conseguiu dormir? — perguntei sem me virar para ela.

— Eu tenho insônia — ela disse dando uma volta na bancada.

Ela abriu a geladeira e procurou pela garrafa que estava fora.

Peguei um copo e a garrafa, coloquei água e lhe estendi o copo. Ela me olhou desconfiada.

— Aproveita que de noite eu sou bonzinho.

Ela sorriu e pegou o copo.

Mia estava vestida com uma camisa vermelha e com um short colado e curto de pijama, suas pernas longas expostas e seus seios expostos pela transparência da blusa, ela percebeu meu olhar e começou a se afastar, segurei seu braço e sorri.

— Pra onde você vai? - perguntei ainda sorrindo.

— Dylan, vamos dormir. — ela disse sem me encarar.

— Por que monstrinha? — levantei seu rosto e coloquei seu copo em cima da bancada. — Vamos nos divertir um pouco.

Ela me olhou sem entender, e soltou um gritinho quando agarrei sua cintura e coloquei sua bunda no mármore da ilha. Seus olhos me encaravam sem entender o que estava acontecendo. Comecei a tirar seu short, segurou minha mão.

— O que você está fazendo?

— Vamos fazer essa lua de mel ser melhor. — encarei seu rosto enquanto arrancava seu short, me deparei com outra calcinha branca e pequenina.

Aparentemente, mais uma vez Bahamas me trará prazer.

*

Casamento de um CafajesteOnde histórias criam vida. Descubra agora