CAPÍTULO 20 - LEILÃO

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MIA

Depois da segunda noite que tive com Dylan, fiquei tão cansada que por mim dormiria no sofá mesmo, mas...Dylan não deixou isso acontecer.

Meus olhos já estavam fechados e já estava em transe, quando ele me colocou em seus braços, eu fiz me ajeitar no seu colo e aguardar até que ele me colocasse na cama.

Ele me colocou na cama, na sua cama, me cobriu nua mesmo e beijou-me os lábios e foi ao banheiro.

Os resto eu não vi, já que comecei a dormir.

E aqui, agora depois de dias, para começar mais um dia de aula, eu encontrei com Lincoln e sua filhinha, fiquei com vergonha, mas ambos me cumprimentaram sorrindo.

Kim chegou eufórica sorrindo feito louca.

— Amiga, socorre a gente. Precisamos de uma professora urgente. — ela já disse assim que parei na sua frente.

Suspirei.

— O que você não me pede sorrindo que eu faço chorando?

Sorri e fomos ao nosso dia de aula.

***"*"*"**

Na hora do almoço me sentei junto aos professores. Nesse tempo, recebi uma mensagens de Dylan, dizendo que jantaríamos com seu pai, fiquei contente, sairíamos da monotonia e provavelmente eu encontraria meus pais. Guardei o celular e voltei a comer.

As seis horas da tarde, eu já estava liberada. Meus alunos já estavam indo embora e a professora faria o mesmo.

Cheguei em casa e fui direto para o banho, não queria demorar. Assim que entrei no chuveiro ouvi a porta da entrada batendo.

Me arrumei perfeitamente, coloquei um vestido comportado, me maquiei o básico e fui esperar Dylan na sala. Ele apareceu pronto e cheiroso em pouco tempo de espera. E assim saímos rumo a casa de seu pai.

**""*"*

Sentamos em uma mesa reservada para nossas famílias. Uma mesa bem majestosa. Dylan disse que era um jantar de negócios e a pessoa que negociaria com seu pai, queria algo grandioso.

Serviram champanhe e eu merecia, aceitei apenas um tacinha.

Depois meus pais chegaram com minha irmã. E assim foi.

Depois foi servido o jantar. As pessoas em volta mesa conversavam alegremente, apenas aturando um ao outro, todos em busca do seu objetivo.

— O leilão, está começando. — um homem bem vestido anunciou, assim que luzes foram jogadas ao palco.

Apenas o observei. Nunca tinha participado de um. Uma bela moça começou a entregar plaquinhas para cada um presente.

— Hoje, todo o dinheiro arrecadado será entregue a instituições de caridades. — o mesmo homem disse.

Minha mãe sorriu para mim, ela sempre soube da minha vontade de participar de um leilão e ajudar outras pessoas.

O homem começou já arrecadando grandes quantias.

— Três carros Ferrari. Doados pelo o senhor Dylan! Lance inicial 500 mil dólares.

"Amiga" de Dylan, se não me engano, chama-se Lucy, fez um lance de 600, e logo em seguida, Dylan aumentou para 800.

O que ele está fazendo?

Ela novamente levantou sua placa, 850 mil. Dylan, por sua vez, um milhão de dólares. O homem gritou.

— ... Dole uma, Dole duas... Vendido, para o senhor Dylan.

Lucy riu, como se esperasse isso.

— Você comprou seus carros novamente! — minha irmã disse.

Todos da mesa sorriram, e riram eu continuei a tomar minha Champanhe.

— Não vai dizer nada querida?— Dylan perguntou em sussuro.

— Você é tão fútil. — eu sussurrei, e sorri logo em seguida.

— Ajudei-os duplamente, doei meus carros e comprei-os, por um preço que nenhum compraria.

Depois de terminar, logo me beijou, como se estivéssemos em quatro paredes, matando-me de vergonha. Voltei a tomar minha champanhe.

O leilão se desenrolou tranquilamente, e com lances altos.

— Uma visita ao orfanato Orange. Lances a partir de 50 mil dólares.— o homem disse.

Uma senhora no fundo levantou sua plaquinha, 60 mil dólares. Pensei e repensei, seria legal.

— Senhora Mia, 70 mil dólares.

— Você está louca! — Dylan sussurrou sorrindo.

Sua amiga, acredito que para me insultar levantou sua plaquinha. Terminamos com ela doando 200 mil dólares, com uma cara feia. Dylan riu a maior parte do tempo.

*"**""*""**""*

Encontrei-me com minha mãe e minha irmã no lado de fora, tinham dado uma pausa no leilão. Sentamos em uma mesa colocada em uma quase varanda.

— Como está seu casamento Mia? — Mary pergunta.

— Bem.

Mamãe me olhou um pouco preocupada, abriu a boca para dizer algo mas foi interrompida por Mary.

— Seu marido continua com o voto de castidade?

Sorri lembrando das nossas noites.

— Nem um pouco.

— Ele está te traindo?! Já esperava isso dele!

— Não Mary. Ele está ficando comigo.

— Filha...

— Como assim!? Você não ia transar com ele! Como pode se render a esse homem Mia? — ela esperou resposta, mas eu não respondi — Com licença! — ela disse empurrando sua cadeira.

Eu e minha mãe a olhamos estranhando. Mas eu acabei rindo.

— Mamãe ele é tão gostoso! — me arrependi do que disse para minha mãe no mesmo momento — Desculpe mamãe, acho que estou um pouco bêbada.

Ela sorriu.

— Filha, não tenha problema algum você se divertir, só use camisinha. Eu quero muitos netos, mas também quero que os tenha com quem ama.

Camisinha....preservativo! Meu Deus...

Dylan apareceu na porta.

— Vamos Mia?

**"*""""*'*"'"""'"****

Volteiiiiiiiiiiiiiiiiii

Desculpe a demora.

Mas, hoje é ferido, de finados. E um livro quase morto está ressuscitando.

Logo mais, eu posto.

Casamento de um CafajesteOnde histórias criam vida. Descubra agora