Capítulo 70 - Pântano Natlan

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Tradutor: Ern e Mzpedro| Revisor: XSnowy | QC: Galdemos

‘Ir a pé demora muito. Quanto tempo levará para eu poder andar a cavalo? Seria bem mais rápido e muito mais confortável.’ Contudo, Nie Yan sabia que na verdade levaria mais 2 meses para cavalos serem usados comumente como meio de transportes. Eles eram simplesmente muito caros. Na atualidade, mesmo a pior das raças custaria acima de dez peças de ouro. Simplesmente não valia a pena.

Ele pegou um pergaminho básico de aceleração de sua bolsa e o amassou em suas mão, o ativando, antes de correr em direção a Sulgata.

Se houvesse jogadores por perto, eles poderiam ver uma silhueta atravessando o campo aberto e rapidamente desaparecendo pelo caminho.

Meia hora mais tarde, ele encontrou uma nova área com os arredores se tornando em um pântano escuro. Esse local era longe da cidade então poucos jogadores podiam ser vistos caçando aqui. Quase ninguém procurou arduamente esse tipo de lugar estranho que é inerentemente cheio de perigos. Contudo, de vez em quando, um raro grupo ia decidir explorar esse pântano. Muito deles eram caçadores de emoção que costumam ser peritos de alto nível também. Em sua jornada até aqui, ele havia encontrado vários jogadores viajando em grupos.

Arbustos curtos e escarpados estavam por todo o lugar. Uma névoa densa estava no ar e bloqueava a entrada dos raios de sol. De vez em quando, uma brisa gelada passava soprando. O pântano dava uma sensação misteriosa para aqueles que vinham atravessá-lo.

A terra era barrenta e cheia de bacias de água suja, onde qualquer um poderia às vezes encontrar o corpo de algum animal sem sorte dentro. Um leve farfalhar ou movimento vinha periodicamente dos arbustos como se alguns monstros tipo cobra estivesse se arrastando. Vários tipos de perigos escondidos espreitavam nesse pântano escuro.

[Sistema: Você descobriu o Pântano Natlan!]

‘Finalmente estou aqui.’ Ele examinou a névoa permanente do pântano Natlan. ‘Passar por essa área exigirá um pouco de esforço.’

Ele cuidadosamente se moveu entre os arbustos, atento a potenciais ataques de monstros se escondendo por perto. Ele fez seu melhor para evitar ser percebido por eles. Contudo, depois de passar por um trecho cheio de arbustos, seus sentidos aguçados o advertiu do perigo iminente.

[Farfalhar! Farfalhar! Farfalhar!] Uma grande silhueta investiu pelos arbustos e se lançou sobre ele.

Ele institivamente esquivou-se rolando e evitando o ataque repentino, mas não antes de dar uma boa olhada na aparência do inimigo. Era um Monitor do Pântano, uma espécie de lagarto gigante que vagueia por essa área do mapa. O que apareceu tinha mais de dois metros de comprimento, e um tom preto salpicava sua pele verde escura. Protuberâncias afiadas cresciam de sua cabeça e rabo; essas protuberâncias e suas garras eram cobertas com um veneno verde vicioso que causava paralisia, e aqueles sem sorte o suficiente que eram atingidos pelo veneno ficariam incapacitados de se mover por três segundos. Essa era a arma mais perigosa do Monitor do Pântano.

‘Ah, é esse cara.’ Ele se sentiu um pouco apreensivo. Apesar desses lagartos serem relativamente fracos e frágeis, as consequências eram fatais quando acertado por um de seus ataques.

Em sua vida anterior, um perito deixou alguns conselhos: Em nenhuma circunstância você deve subestimar um monstro, mesmo o mais fraco dos Monitores do Pântano são capazes de te matar.

Nos níveis iniciais, esses lagartos eram os nêmeses de todos os Magos e Ladrões tendo em vista que essas profissões dependem de mobilidade para sobreviver. Caso um Ladrão ou um Mago fique paralisado, estes Monitores do Pântano poderiam facilmente rasga-los em pedaços. Mesmo Lutadores com Armadura Pesada eram suscetíveis a serem mortos por esses lagartos caso fossem descuidados.

Rebirth of the Thief Who Roamed the WorldOnde histórias criam vida. Descubra agora