Capítulo 61

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Oi, amores.

Eu sei que estou SUPER atrasada com a postagem, mas, além do bloqueio criativo, ainda peguei uma gripe daquelas, só pra atrapalhar mais ainda, meu cérebro lento '-'

Peço desculpas... Em compensação a minha demora, fiz um capítulo longo kk

Boa leitura *-*


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Meu sorriso poderia ser considerado tolo ou idiota, mas era impossível controla-lo nas últimas três semanas. Toda vez que meus olhos se encontravam com os olhos azuis de Peeta, o sorriso aparecia, e meu coração acelerava, como se eu fosse uma adolescente apaixonada.

Tudo, simplesmente, começou a se encaixar perfeitamente, a partir do momento em que parei de lutar contra os sentimentos intensos e esmagadores, que consumiam todo o meu corpo e alma, então, desde aquele dia, onde apareci, praticamente, pedindo socorro na porta de Peeta, ama-lo nunca pareceu tão fácil.

Se antes as pessoas nos viam como um casal "grudento" demais, eu não tinha ideia do que andavam pensando nos últimos dias. Eu fazia questão de estar ao lado de Peeta o tempo todo, e não esperava que ele pedisse por minha companhia, assim como ele também não esperava por um pedido meu. Nossas ações pareciam em modo automático, quando se tratava um do outro, e, até mesmo, sincronizadas. Um cuidava do outro, de uma forma tão especifica, que estávamos parecendo um daqueles romances melosos, onde os personagens se dão tão bem, que não parecem reais.

Bom. Eu nunca fui fã de romance, mas se tratando de algo tão forte, tão intenso, tão... Eu e Peeta, eu podia abrir uma exceção, facilmente.

Os nossos problemas ainda estavam mais presentes do que eu gostaria, mas, como eu era "profissional" nisso, minha cabeça andava, praticamente, desligada do mundo exterior. Então, chegava a ser fácil esquecer o que me incomodava, principalmente quando eu olhava naqueles olhos. Os olhos azuis, mais lindos que eu já havia conhecido. Os olhos que faziam meu sorriso tolo aparecer, e meu bobo coração, acelerar. Os olhos, que eu sentia, que estavam sobre mim, talvez, tentando ler minha expressão.

Ergui meu olhar, devagar, dando de cara com o semblante curioso de Peeta, que me observava com atenção. Seu sorriso torto apareceu, e seus olhos piscaram lentamente, quase enroscando seus cílios, fazendo-me sorrir.

- Estava em outro mundo? - perguntou Peeta, estendendo a mão direita, para empurrar uma mecha dos meus cabelos, para trás da orelha.

- Acho que sim - corei, mordendo o lábio inferior. - Viajei legal.

Seu sorriso se tornou divertido, enquanto ele me aconchegava melhor contra seu corpo, apertando o braço ao meu redor. Ajeitei a cabeça, que estava apoiada em seu ombro, e senti quando Peeta movimentou as pernas, fazendo a rede do quintal da casa de seus pais, balançar com nós dois, vagarosamente.

- Um beijo por seus pensamentos - propôs ele, segundos depois.

Elevei uma sobrancelha.

- Uma bala de caramelo é melhor - provoquei, e sua mão, que estava apoiada em minha cintura, me apertou.

- Você prefere um beijo, que eu bem sei - disse Peeta, com ar presunçoso.

- Até parece que eu escolheria um beijo, sendo que posso optar por um doce - retruquei, com um sorriso, e ele riu.

- Não sei o que faço com você, e essa sua teimosia - dramatizou, voltando a me apertar.

- Apenas me ame bastante - soltei, e ele voltou a rir baixo. Aproximei meu rosto de seu pescoço, para esconde-lo ali. - De qualquer forma, prefiro deixar meus pensamentos em paz - concluí, esfregando o nariz devagar em sua pele, o que o fez se arrepiar.

O Sol em meio à tempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora