Capítulo 63

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JEAN NARRANDO

O mês já está se acabando, com isso restam apenas cinco dias para a Beatriz voltar para a sua cidade. Todo esse tempo com ela são os melhores dos últimos meses.

Hoje estamos sozinhos nessa casa, meus pais e meu irmão saíram. A Lari por um milagre aceitou sair com o Erick. Desde aquele dia na casa de shows eles estão mais próximos, mas aquelas discussões ainda prevalecem durante as suas conversas. Sinto que ele está mudando, diminuiu um pouco o uso de bebidas e festas, mas ainda usa aquelas malditas drogas.. o Erick é um garoto com um grande potencial, mas os seus vícios faz com que ele seja um completo babaca.

- O que está pensando? - Beatriz perguntou.

- Nada importante. - Não quero conversar com ela sobre o Erick agora. - Vou fazer algo para comermos.

- Isso! Estou morta de fome. - Ela sorriu.

- Gosta de bolo de chocolate? - Perguntei e ela afirmou com a cabeça. - Vou fazer o melhor bolo que você já comeu.

- Duvido.

- Então veremos. - Me levantei da cama e puxei ela pelo braço.

Fomos para cozinha. Pego todos os ingredientes e coloco em cima da mesa. Abro um sorriso ao perceber que ela está me encarando.

- Qual é? - Perguntei com um sorriso na boca.

- Nada. - Ela disse se sentando no balcão.

Coloquei os ingredientes na batedeira, mas antes não consegui evitar jogar um pouco do pó da massa em Beatriz.

- Quer guerra? - Ela indagou e ficou me encarando com um sorriso desafiador.

Ela se desceu do balcão e encheu mão de pó e jogou em mim. Agora a guerra está armada, gargalhamos muito enquanto jogamos o pó um no outro. E lá se foi a massa para o meu delicioso bolo de chocolate.

Corri atrás dela até até conseguir deixa - la sem saída, nossas respirações estão bem pesadas, devido à grande guerra de alguns minutos atrás.

- Venci. - Ela disse se sentindo vitoriosa.

- Ainda não garota tímida. - Sussurrei em seu ouvido e mordi a sua orelha.

Percebi seu corpo arrepiar com o ato e enchi o seu pescoço de beijos e mordidas, o que acabou provocando alguns gemidos. Continuei o meu trabalho causando um efeito louco nela.

- Quem venceu? - Disse lhe encarando.

Ela não respondeu nada, apenas agarrou o meu cabelo e colou os nossos lábios. É um beijo quente e com grande intensidade. As suas mãos pousaram - se na minha nuca, enquanto as minhas agarravam a sua cintura. Pressionei mais o teu corpo contra a parede e continuei o nosso beijo ferozmente.

Levo as minhas mãos até a sua coxa e levanto - a. Suas pernas se entrelaçaram no meu quadril. Começo à caminhar até o meu quarto ainda beijando Beatriz, com cuidado logo fecho a porta. Me apoio com um joelho na cama e coloco Beatriz cuidadosamente nela.

Suas mãos arranham as minhas costas por baixo da minha blusa. Enquanto eu encho o seu pescoço de mordidas, ela sussurra meu nome por entre os seus gemidos.

Do outro lado da telaOnde histórias criam vida. Descubra agora