Onde cê tá meu amor? [Concluída]

|Capítulo 4|

Peter  sentiu um arrepio lhe percorrer quando ouviu a palavra "hospital".

Sua voz falhou no primeiro instante e ele precisou fechar os olhos.

- Filha? O que houve com você?

- Pai, eu estou bem, juro.- ela disse, rapidamente, tentando acalmá-lo.- eu estava no ponto de ônibus e, uma menina precisou de ajuda. Eu e algumas garotas que estavam lá ajudamos, e agora estamos no Hospital Central de Ohio. As coisas estão meio que resolvidas, mas acho que vou precisar do senhor.

- Você está mesmo bem?

- sim.- ela confirmou.

Peter agradeceu aos céus.

Por alguns segundos ele se manteve em silêncio. Primeiro tentava pensar por que Beatrice estaria num ponto de ônibus, e depois pensou por que ela ajudaria alguém, se a mesma nunca fizera isso antes. Decidiu que era melhor ouvir da boca dela do que criar teorias.

- Chego aí em alguns minutos.- informou, e quando desligou a chamada deu partida ao hospital central de Ohio. Quando o sinal estava vermelho, Peter aproveitou para contar a Arthur que Beatrice estava bem.

Ao estacionar na frente do hospital, Peter encarou o relógio do carro e se lembrou da reunião que marcara naquele horário.

Precisou discar de novo um número.

- Dominic?

- Peter Coleman!- o advogado parecia entusiasmado ao atender.- Eu já estava saindo. Precisa que eu leve algo para a reunião?

O Coleman suspirou.

- Hã...na verdade, Dominic, eu estou com um probleminha pra resolver, e irei atrasar na reunião. Me desculpe.

- Ah, sem problemas, sei que você não é de atrasos. Algum problema que eu possa ajudar?

- Acredito que não.- respondeu Peter, trancando o carro.- mas para adiantar, você já pode ir para a sede. Na casa, todas as pessoas são de confiança, mas se precisar busque por Marian e ela te dirá o que fazer antes da minha chegada.

- Tudo bem. Até mais tarde.- E Dominic desligou.

Peter precisou respirar fundo antes de entrar no hospital.

Antes de chegar à recepção e tentar explicar o que fazia ali, uma voz o rendeu.

- Você é Peter Coleman, o salvador de cinco garotas desesperadas?

Peter se virou em direção a voz, e encontrou uma mulher de cabelos castanhos e jaleco sorrindo para ele. Seu sorriso passava confiança, e seu olhar não era preocupado. Isso o tranquilizou um pouco.

- Cinco?- ele sorriu ao se aproximar. - É, acho que sou eu sim. Muito prazer.- a cumprimentou.

- Mabel Madison.- ela se apresentou e  virou enquanto falava. O homem a acompanhou.- na verdade, minha filha estava junto com elas, então são seis garotas. Mas quando elas chegaram aqui eu realmente pensei que fosse algo sério e grave.- ela riu mais uma vez, e ele não pôde evitar de rir também, se livrando da tensão nos ombros.

- Mabel Madison.- ela se apresentou e virou enquanto falava. O homem a acompanhou.- na verdade, minha filha estava junto com elas, então são seis garotas. Mas quando elas chegaram aqui eu realmente pensei que fosse algo sério e grave.- Ela riu mais uma vez, e ele não pôde evitar de rir também, se livrando da tensão nos ombros.

- Elas estão machucadas Dra. Madison?

- Não. - ela disse gentilmente, ao tocar seu braço.- Sem feridos.