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Andrea recebeu Beatrice de braços abertos em seu apartamento. A menina afirmou que não aguentava mais a saudade que sentia das trigêmeas. Enquanto as observava dormir, Andrea se sentou e olhou Bea.- Sentimos sua falta.- Ela declarou, considerando as três semanas que a Coleman passara fora da cidade.- É bom que esteja de volta.
Bea sorriu.
- Acha que estou mais bronzeada?
- Ah, com certeza.- As duas riram.- Como foi voltar pra casa?
Bea se sentou ao lado da amiga.
- Na verdade eu ainda não voltei. Eu...- Ela olhou para o quarto rosa decorado.- Vim direto do aeroporto. Precisava ver as minhas bolinhas favoritas. Trouxe tantos presentes para as três que nem sei.
- Não passou em casa?- A loira cruzou os braços.- Como veio...?
- Deixei meu carro na casa de uma amiga minha. E então, ela me buscou no aeroporto e me entregou as chaves.- Bea suspirou. Elas falavam baixo enquanto Andrea abria os presentes.
- Como encontrou maiôs desse tamanho?- Andrea riu.- Precisa parar de mimar essas garotas.
- Elas vão passar muito tempo na piscina da casa da tia Bea. Precisam disso.
Andrea deixou as embalagens de lado por um instante e olhou sua amiga. Tocou o rosto dela.
- Não está pronta pra voltar, não é?
A garota demorou.
- Na verdade...é. Eu sei lá. Todos estavam muito bem nas últimas semanas. Mas, hey, o caos voltou.
Andrea negou com a cabeça.
- Todos nós sentimos sua falta, Beatrice.- Ela conseguiu a atenção de sua amiga.- Eu conversei com as meninas.
- E decidiu que também concorda em dar as costas pra mim porque Diane é melhor?
- Não é sobre ser melhor ou pior, querida. Olhe, Beatrice...- Andrea a arrastou até a sala, onde podiam falar mais alto.- Eu estive com as meninas, estive com Diane. Ela está péssima. Nós, todas nós, sentimos falta do que éramos. E...- Bea tentava virar o rosto e ignorar.- Por favor, escute, eu sei como isso ainda dói. Mas, ela sabendo ou não, ainda aconteceria, Bea. Seu pai e sua mãe, independente da Diane, não estariam mais juntos. Consegue entender?
- Eu já pensei nisso.- Ela se sentou no sofá, olhando para o teto.- Não posso culpar ninguém por um fracasso que eu estava fadada a viver.
Andrea sorriu.
- E então?
- Eu teria que conviver, de todo jeito, com a infelicidade da minha família. Mas estava nas mãos de Diane ser a minha melhor amiga, e estar do meu lado, sem me esconder nada. Ela errou comigo de todo jeito.
Após escutar isso, a outra se sentou ao lado da amiga.
- Bea. Nada no mundo vai fazer Diane inocente. Mas vai ser mais fácil tanto para você como pra ela, se perdoá-la. Guardar rancor só vai te machucar.- Explicou Andrea.
A Coleman se levantou, pegando sua bolsa e colocando no ombro.
- É mas, talvez, só talvez, eu goste dessa melancolia. Descobri que tenho uma atração peculiar na lamúria. - Ela se dirigiu até a porta.- Fique bem, Andrea.
Antes que a outra pudesse sair, as duas se abraçaram.
- Amo você Beatrice.- Ela disse, quase em prantos.- Sei que tudo vai voltar a ser como era.- Bea assentiu.- Você pode ao menos abrir o grupo de mensagens? Scarlett disse que quer dar um jantar e contar algo pra gente.
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Onde cê tá meu amor? [Concluída]
RomanceApartamento na cobertura mais alta e cara de Columbus, carros colecionáveis na garagem mesmo aos dezesseis anos e fama através do sucesso do pai, da mãe e do irmão. Mesmo assim, Beatrice Coleman não tem tudo que quer. Quando o destino a coloca frent...