Segreto Piacere

A função da Leila na máfia

“Acha  que eu compro flores para a Alline para ver se eu causo uma impressão um pouco melhor?” Christian perguntou todo nervoso.

“Para as duas. Flores sempre amenizam o clima.” Respondi. Christian comprou as flores.

Chegamos no Dolce Piacere e o Luigi estava parado encostado no carro do Ângelo Sherimam.

“Mas que porra você está fazendo aqui? Você deveria estar com ela, mas que caralho, Luigi!” Christian esbravejou.

“Desculpa, cara! Ela pediu para eu ficar aqui.” Ele respondeu calmamente, enfurecendo mais ainda o Christian.

“Quem te dá ordem? Mas por que caralho você não me ligou?”  Christian perguntou.

“Você quer que eu vá para lá? Ela está bem, está com os pais. Eles são tão bons, não fariam mal à ela.” Luigi respondeu.

“Você é pago para executar e não para pensar. Fica aí com o Salvatore. Eu vou para o restaurante.” Ele respondeu.

Ligamos a escuta.  “Está me ouvindo, seu gay?” Perguntei.

“Estou, seu babaca.” Christian  respondeu.

“Christian, vai dar tudo certo.” Disse dando umas batidinhas de leve nas  costas dele. Pelo menos é o que eu espero.

Christian entrou no restaurante.

A Alline mostrou ser mais insuportável do que a Meirieli e para completar o Christian ainda cometeu uns furos para cima da hostess Beatriz.

Por algum motivo, o Ângelo levantou da cadeira indo para cima do Christian como se fosse um maluco.

“Christian, estamos indo.” Disse, ficando mais perto do restaurante e observando toda a cena, ainda escondido

As lentes do Christian tinham caído e o Ângelo se deu conta que ao invés de matar o Christian, o Giuseppe tomou conta dele e que ele é sobrinho do Ângelo e filho do Gennaro com a Vitória.

Sim, o Christian descobriu finalmente o nome da  mãe dele e a Dayane descobriu que os pais nunca se importaram com ela e que por isso nunca quiseram procurá-la.

Logo vi que tinham dois homens escondidos atrás da pilastra armados e mais dois que estavam jantando levantaram-se devidamente armados, bloqueando a saída do Christian e da Dayane. É hora de entrar em ação.

“Luigi, fica. Para caso a Dayane conseguir fugir. Ela precisa da sua proteção. Eu vou ajudar o Christian.” Disse e ele assentiu com a cabeça.

Christian ouviu e gritou: “Dayane, corre!”

“Precisando de uma forcinha em mais uma das suas confusões?” Perguntei.

“Sempre!” Christian respondeu e sorriu. Só não estava entendendo o motivo deles ainda não terem atirado. Parece que estavam esperando alguma ordem.

O Ângelo retornou ao local e disse: “Não o matem, depois dos últimos acontecimentos o melhor a se fazer é perguntar o que o meu irmão deseja fazer com ele.”

Olhou para o Christian  e disse: “ Mas eu acho melhor você e o seu papai irem se preparando para morrer.” Ele os  ameaçaram.