Sonhos podem se realizar

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“Leila, vou tomar um banho para me arrumar.” Disse e a dei um selinho.

“ Eca! Isso é tão nojento!” Gabriel fez careta.

“Acredite, tem coisas muito piores que você vai fazer e vai gostar.” Disse. Sorri maledicente.

“O que, pai?” Gabriel perguntou com curiosidade.

“Salvatore!” Leila me repreendeu.

“Daqui há 3 anos a gente conversa sobre isso.” Ri.

“Por que? Sou quase um homem!”  O menino cruzou os braços.

“Vai tomar o seu banho, filho.” Leila disse já o empurrando em direção a porta. Gabriel resmungou alguma coisa, mas obedeceu a mãe.

“Você dizia que ia tomar um banho, Salvatore Spinoza?” Leila mordeu os lábios.

“Irei, não quer tomar comigo, Leila Spinoza?” Perguntei enquanto tirava a minha roupa.

“Me chama assim de novo!” Leila pediu.

“Leila Spinoza, minha mulher!” Sorri. Ela tirou a roupa na velocidade da luz.

A peguei no colo, enquanto ligava o chuveiro. A beijei apaixonadamente, enquanto colocava o meu pau dentro dela.

Ela começou a gemer e a rebolar, enquanto a água morna molhava os nossos corpos e nos beijávamos ensandecidamente.

“Salvatore, eu tomo pílula, mas eu tenho muito medo de que algo dê errado.” Ela fez carinho no meu rosto e eu deixei com que ela saísse  do meu colo.

“Desse algo errado, Leila? Ter um filho meu seria errado para você? Eu  sou mafioso, sou o braço direito do homem que comanda a máfia, mas eu não sou a porra do Fabrício Bonini! Leila, eu jamais atiraria no nosso filho, eu jamais faria nada contra ele, contra você! Pensei que isso já  estivesse ficado óbvio para você.”

“Mas eu tenho medo e não é só isso! Eu estou acabando de realizar o meu sonho de ser professora de dança, eu não quero engravidar, pelo menos não agora.”  Leila me abraçou.

“Leila, me promete que futuramente irá me dar um filho?” Perguntei com medo da resposta.

“Vou pensar, é difícil para mim.” Ela me abraçou mais forte e olhou para baixo.

“Tudo bem. Eu estarei sempre do seu lado.” Disse. Leila me deu um selinho e saiu do box.

Quando estava me arrumando, vi o meu celular tocar. Peguei para atender, mas era um número desconhecido.

Espero que não seja nenhuma missão, não posso deixar a minha mulher na mão hoje.

Respirei fundo e resolvi atender. “Spinoza.”

“Salvatore? Sou eu, a Marinne.”

“Marinne, aconteceu alguma coisa? Quer que eu vá para aí?” Fiquei preocupado, se ela me ligou é sinal que aconteceu algo.

“Não. Só precisava ouvir a sua voz, precisava conversar com alguém.” Ela disse.

“Entendi.” Que papo estranho! Será que alguém mandou ela me ligar para rastrear a ligação e saber onde eu estou? Ou será que ela se apaixonou pelo bonitão aqui? Não é possível que ela tenha ligado para nada.

Segreto PiacereOnde histórias criam vida. Descubra agora