O plano

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Uma semana se passou desde o memorável aniversário do Christian e muitas coisas aconteceram.

Eu estou morando com os meus pais e estou muito feliz por isso, embora sinta falta da Leila e dos meus parceiros.

É estranho morar sem eles, por muito tempo eles foram a minha família, mas  ao mesmo tempo que estou feliz morando com os meus pais, estou louco para que agosto chegue e seja somente eu e a Leila.

Meus pais ainda não melhoraram, mas acredito que é só questão de tempo para que eles voltem a serem os mesmos de antigamente, caso isso não ocorra, terei que chamar a Letícia para atendê-los, mas só farei isso em último caso porque tenho trauma dessa mulher.

Em falar em mansão, Meirieli quer matar a Kelly e o Lorenzo. A Kelly e a Rosi não se deram bem. A Rosi e a Leila tiraram o disfarce, já que o Fabrício já sabe a verdade.

Aline começou o treinamento dela na mansão, mas já disse que  não quer virar mafiosa. Fabrício disse que a treinaria, porém o Christian acha que o Fabrício exigiria menos dela, por considerá-la frágil e colocou o Paolo para treiná-la.

Christian disse para o Paolo que colocou uma câmera na sala de treinamento para poder observá-lo e qualquer mão boba antes do casamento, ele pode se considerar um homem morto, porém  Christian  colocou na casa toda, exceto nos quartos da Meirieli, no meu, no Riccardo e no Lorenzo. Paolo está completamente  fodido.

Todos nós sabemos das câmeras, menos o Paolo. Sim, fomos ameaçados pelo cretino do Christian para não contar para o Paolo. Eu acho que o Christian está exagerando. Qual o problema da Aline transar com o Paolo, ainda mais sabendo que isso já aconteceu antes?

Christian optou por se aproximar da família dele, o que eu acho um grande erro. A única que podemos confiar é na Aline e mesmo assim, nem tanto porque ela gosta do Fabrício.

Falando no Fabrício, ele já se recuperou completamente, graças à ajuda da Aline Fernanda.

Terminei de almoçar com os meus pais. “Filho, nhoque é o seu prato preferido, acertei?” Minha mãe perguntou.

“Acertou sim. Estou indo trabalhar.” Sorri e dei um beijo na minha mãe.

Segui o conselho do Christian e saio de casa todo o dia às 13h e volto para casa às 23h, como se eu estivesse de fato trabalhando. Os meus pais acham que eu sou vendedor numa loja de roupa.

“Poxa, filho. Só uma partida de Street fighter, eu te dei o Xbox e nunca jogamos, ainda quero acabar com você!”

Meu pai disse e eu sorri, me controlando para não chorar ao lembrar daquele dia e sempre que eu lembro eu tenho mais raiva ainda do Fabrício porque é tudo culpa dele, mas já que o Christian  não me deixa matar o desgraçado, o que me resta é aproveitar o tempo perdido com os meus pais.

“Só uma, ok?” Meu pai assentiu com a cabeça e eu fui pegar o Xbox.

Assim que eu retornei a minha mãe disse: “Sabe que vai se atrasar para o trabalho, né? Nunca é  apenas uma partida.”

Eu não estava me importando porque não tinha nenhum compromisso, pelo menos não agora.

“Será apenas uma, mãe.” Disse, já sabendo que não seria.

Segreto PiacereOnde histórias criam vida. Descubra agora