Eu, Leila, Riccardo, Paolo e Meirieli fomos no meu carro. Christian, Fabrício, Lorenzo e Luigi no do Christian.
Meirieli matou os dois seguranças do orfanato com facilidade e depois abriu a porta rapidamente, graças a um grampo de cabelo.
É estranho entrar aqui. As memórias vieram à tona com tudo e eu tive que controlar a vontade de chorar e o desejo de ver a Marinne de novo.
“Meirieli e Leila, tirem as meninas do quarto. Paolo e Riccardo, os meninos.” Christian disse.
Ficamos na sala apontando a arma para qualquer lugar, afinal, tudo pode acontecer.
“Christian, Sarah me mandou uma mensagem no Whatsapp e disse que está aqui para nos ajudar. Ela está pedindo para você abrir a porta.” Fabrício disse e o Christian abriu a porta para ela.
“Meu amor.” Sarah deu um selinho no Fabrício e ele beijou a barriga dela.
“Papai ama vocês dois.” Ele disse baixinho. Eu definitivamente não entendo esses dois.
Aos poucos, vimos as crianças se encaminhando para os ônibus, umas alheias ao que estava acontecendo, umas radiantes e outras chorosas.
“Etapa ônibus, completa com sucesso! Riccardo, vigia os ônibus.” Christian disse.
“Estou indo.” Riccardo disse e saiu.
“Acordem qualquer adulto que estiver aqui no orfanato, deixem a Célia para o final.” Disse.
“Encontramos duas.” Lorenzo disse, segurando as mulheres como se elas fossem saco de batatas.
“Coloca elas sentadas, Lorenzo.” Pedi. Lorenzo as amarrou com uma corda na cadeira.
“Por que você está de peruca e lenço?” Perguntei com um tom de curiosidade para a mulher da foto que transou com o Thomas.
“Quer saber por que? Quer para você?” Ela perguntou.
Os meninos riram e eu fiquei puto. Quem ela pensa que é para falar assim comigo?
“O que você faz aqui?” Respirei fundo e fiz outra pergunta e para essa, eu exigiria uma resposta.
“Quando o meu marido chegar, ele vai te matar.” Ela sorriu.
“Thomas, não passa de um saco de lixo. Ele já tentou me matar tantas e tantas vezes, mas nunca conseguiu.”
“Agora você está o dando um estímulo enorme para isso.” Ela tornou a sorrir.
“Dá para matar ela logo de uma vez, está na cara que essa vadia não vai falar.” Fabrício disse com um certo tom de impaciência na voz.
“Você não vai me bater e muito menos me matar, não tem coragem, é fraco, não é como o meu marido.”
Ela estava com medo, mas estava me provocando. Se fosse outra já estaria morta, mas ela tem algo que mexe comigo.
Dei um tapa forte no rosto dela que a fez virar o rosto e quase tombar com a cadeira, só para ver se ela começava a cooperar comigo, mas naquele instante, eu vi aquele maldito colar no pescoço dela. Ver aquele colar fez o meu coração parar de bater por alguns segundos.
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Segreto Piacere
RomansaInfelizmente, o Fabrício Bonini descobriu que partiu do Christian Ferrandini a ordem de retirar a Leila e a Rosimeyri do cabaré. Agora restou a mim, Salvatore Spinoza, proteger a Leila desse grande perigo. As portas do cabaré estão abertas para você...