PV: Paulo
Chegar ali foi fácil. Render a família também. Deixei PH e alguns na porta e entrei com o resto da tropa, rendi primeiro o velho que me chamou de tudo que é nome, logo depois a mulher e a menina que estavam na parte de cima da casa. Era mó casão e assim que comecei a vasculhar os quartos lá em cima reconheci a morena m um dos quadros do quarto.
A voz dela vinha do banheiro e não me contive, a sensação era que meu corpo pedia o dela e eu não ia perder a chance de arrancar uma casquinha no processo. Ela tava linda e engraçada com espuma pelo cabelo quando entrei. Seus olhos me chamavam, era surreal olhar pra ela e não achar que a garota lançava feitiços contra mim só em coloca-los sobre mim.
— Tu tem merda na cabeça, Manuella? — Troco de assunto quando ela começa a ficar estranha enquanto meu corpo a prende contra a parede. — Acha que vai sair assim e sumir?
— Eu não sumi! Quando vai entender que essa é minha casa! Você não deveria tá aqui! — Ela tenta se afastar e eu saiu do caminho, mas prendo a porta pra ela não sair daquele jeito.
— Você vai voltar comigo, não posso deixar meu filho correndo perigo. — Ela me olha desesperada
— Não vai me prender lá, não pode fazer isso! Não vou fazer xixi enquanto você me olha! — Eu tento não rir
— Não vou fazer isso, gosto de ver você na minha cama e não no banheiro. — Ela abre a boca. — Você fica linda quando goza
Ela fecha a boca e pega uma toalha e se enrola, me tira da frente e sai do box me deixando sozinho. Vou atrás dela molhando tudo, o Cabeça já não tá mais ali. Vejo ela me olhar e logo desviar quando ver meus olhos, ela abre o guarda roupa e joga a toalha de qualquer jeito no chão e começa a se vestir. Fico lá olhando a paisagem até ela se irritar.
— O que quer que eu faça?! — Ela grita já vestida
— Que venha comigo. Se não sabe quem eu sou ainda...
— Eu sei quem você é, sem o que você faz e sei muito bem o quão perigoso você é. — Eu ri
— Fez o dever de casa antes ou depois de saber que tava grávida? — Ela rosna
— Que merda que eu fiz?!— Me aproximo dela tentando suprimir a raiva
— É meu filho, não tinha o direito de esconde-lo.
— Você não ia saber! — Era verdade
— Mas era meu, meu!
— Esse filho é meu! — Ela grita e parece procurar no universo uma versão perfeita de uma mentira. — Menti pra você, esse filho não é seu, é de um ex namorado. — Cruzo os braços
— E você veio atrás de mim porque? — Ela volta a abrir a boca e fecha novamente. — Você não sabe mentir. —Ela grita e eu lhe dou as costas.
Entro no banheiro e visto a roupa, quando saio ela tá tentando convencer o Cabeça a abrir a porta. Solta faíscas quando me ver se aproximar e bater na porta. Cabeça a abre e ela começa a descer as escadas, eu vou atrás.
— O que você fez! — Ela grita e quando chego ela observa o casal encurralado na cozinha com a garotinha em seus braços chorando.
— Eu precisei entrar — Era meio obvio
— Cê ta assustando minha família! — Ela vem até mim. — Manda esses caras lá pra fora!
— O que eu ganho com isso. — Se brincasse seu rosto era de quem arrancaria a minha cabeça.
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O Dono do Morro (Livro 1 - Versão Original)
General FictionSérie - Contos de Favela ATENÇÃO! O livro aqui disponibilizado está registrado na biblioteca do livro e qualquer cópia disponibilizada sem autorização terá o seu autor processado. Livro contém: Cenas de sexo Palavrões Apologia ao Crime Mortes Crime...