♚ I - 15 ♛

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PV: Manú

—Manuella! — Abro os olhos imediatamente. 

PL dormia do meu lado, sua mão agarrava a minha bunda mesmo que tivesse de barriga pra baixo e roncando no decimo segundo sono. Espero novamente que me chamem, mas não escuto nada. Volto a virar de lado e fecho os olhos.

—Manuella Brandão, levanta! — Um barulho de tiro vem lá de baixo no mesmo momento em que PL pula da cama, pega a arma que fica no chão, e corre pra porta. Me sento na cama assustada.

—Se esconde, Manú, porra.—  Ele procura algo no quarto, mas quando me ver parada começa a gritar.— Vai pra dentro do guarda-roupa, agora! Caralho, cadê a porra do meu rádio? 

Me jogo de vez na cama e começo a rir. PL se irrita comigo e vai pra porta do quarto destravando a arma. Ele tava pelado, completamente nú e armado... duas vezes mais armado. tento parar de rir, mas não tinha como.

—Mas que porra tu tem! Vai logo!— Ele grita enquanto abre a porta e observa o corredor por uma brecha.

—Amor —  Tento me sentar entre gargalhadas. — É o Caveira

—Oque? — Ele diz fechando a porta como se não acreditasse

—Foi o meu pai lá embaixo... e tu tá muito... — Começo a rir da cara de idiota que ele faz. — Você tá lindo nú com uma arma na mão

—Filho da puta! — Ele grita no corredor e ouço meu pai gargalhar lá em baixo. Começo a rir novamente e me jogo na cama. PL volta pra porta.— Da próxima eu desço e te dou uns tiros no meio da cara.  — E meu pai gargalha mais alto — Desgraça!

Ele bate a porta. Eu não conseguia parar de rir, ele joga a arma de lado depois de travar e fica me olhando. O mais engraçado é a arma engatilhada que ele não consegue colocar no lugar. Ele cruza os braços e me encara.

—Tá achando engraçado né? — Ele olha pra baixo e abre um sorriso safado. — Será que se eu descer assim teu pai vai embora? —  Começo a rir de novo.

Eu não sei meu pau, mas eu curtiria um pouco mais o quarto se pudesse. Abro um pouco minhas pernas e sinto seus olhos criarem vida própria. Ele me encara completamente numa na cama, já que ele puxou todo o edredom quando saiu desesperado. Olho pra ele, pra ele inteiro.

—Tu ainda tem tempo? — Ele pergunta malicioso se aproximando.

—Meu pai vai matar a gente se fizer ele esperar

—Nem me importo, ele quer me matar faz muito tempo. — Sorriu, ele abre de vez as minhas pernas e entra no meio delas.— Ele espera mais meia hora.

Seus beijos começam na minha barriga e sobe para os meus seios, ele brinca com cada um e volta a descer. O arrepio da ansiedade toma conta, cada beijo molhado que ele libera contra minha pele me faz delirar. Ele sopra exatamente no canto certo. Me curvo e seu dedo desliza pra dentro, sinto sua língua quente e...

— Pode gritar amor.—  Sorriu, seu dedo desliza pra fora e entra de novo provocando um barulho gostoso.— Grita bem alto pra ver se seu pai vaza daqui.

Eu não tinha controle nenhum sobre meu corpo quando ele me tocava.


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—Que demora!— A gente descia a escada, Caveira tava sentado na mesa com uma xícara de café, dona Rita tava saindo pra despensa no mesmo momento.

—E tu nem notou, né não?— PL fala grosso passando por mim.— Já ta se achando em casa, comeu até minha comida! —  PL vai até meu pai e arranca a xícara da mão dele, Caveira sorrir. —Idiota.

O Dono do Morro (Livro 1 - Versão Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora