♚ I - 35 ♛

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PV: Paulo (PL)

Em minutos alguns dos meus homens que estavam pelo morro foram reunidos no campo de execução. Todos já estavam armados com as melhores e mais novas armas que eu tinha conseguido do roubo.

—É o seguinte o R2 ta no chapadão. — Todos começam a se entreolhar. —  É, eu sei o chapadão ta com o Nando, mas tenho prova suficiente pra acreditar que os dois tão de armação contra mim, então a gente vai invadir aquela porra e vai trazer os dois.

—E a lei do ADA, chefe? — Um deles grita

—Não existe. — Começam a falar todos de uma vez

—Silêncio. — Juan atira pra cima.

—Essa lei foi desfeita quando o Lipão tentou matar a Manuella e depois foi morto dentro da minha casa por ameaça-la com um cano. — Todos permanecem calados. — Todos armados e com munição suficiente, não quero ninguém com um tiro por conta de bala que falta. 

—De boa chefe, só arma profissa

—Então vazem, todos pro carro. 

Dessemos o morro a toda. Não avisei a Manuella sobre a invasão mais deixei mais homens para cuidar da guarda delas. Chegamos no Chapadão um pouco mais de uma hora depois. Fomos recebidos por tiros por toda parte depois que os fogos invadiram o céu.

—A casa fica atrás da quadra, preciso que catem o Nando a todo custo. — Eles confirmam. — Quero os dois até o final da tarde, eu vou atrás do R2

Saio de trás do carro, sobre proteção dos meus, junto com mais 10 as minhas costas. Entro nos becos e consigo matar alguns que chegam desavisados. Entro em outro beco, a casa por trás da quadra já esta a vista. Antes que eu atravesse a rua um puto atira e me acerta no braço de raspão, volto a encostar na parede do barraco

—AI CARALHO, FILHO DA PUTA! — Assim que ele para de atirar desencosto e miro nele, atiro e ele cai. — Vai visitar o inferno, desgraça.

Com mais atenção atravesso a rua. Meu homens arrombam os portões e entram na casa. Bala é disparada. Ótimo, assim a gente já sabe que o merda ta em casa. 

—Vão pela frente, vou dá a volta e pego ele por trás. — Sussurro. Ouço um disparo insano de alto na parte de cima da favela.

Dou a volta na casa e escuto mais tiros quando a porta da frente é arrombada. A porta de trás ta trancada, mas vejo a janela de um dos quartos aberta. Me enfio por ela enquanto a bala come. Consigo entrar no quarto e caminho até a sala.

De onde estou consigo vê-lo atrás de uma mesa escondido dos tiros disparados contra ele. Quando ele ergue a mão pra atirar acerto sua mão com uma bala, ele grita. Meus homens entra e o agarram. Ele me olha surpreso

—Deveria ter acreditado quando disse que eu ia te caçar, R2. E ia te encontrar. — Digo sorrindo.

—TU NÃO PODE FAZER NADA!

—Engano seu. ouviu falar do Lipão? A morte dele foi bonita, apesar de suja. A sua vai ser limpinha, não vai sobrar nada seu pra contar história. — Digo me aproximando dele. — Mas sua morte vai ser feia, você vai sofrer na minha mão pelo tempo que eu quiser.

—NÃO, TU NÃO PODE FAZER NADA. — Ele começa a gritar

—Levem ele, já ta falando bosta demais.

O Dono do Morro (Livro 1 - Versão Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora