Após tantos pedidos, versão original sendo disponibilizada completa.
OBS: Essa é uma postagem criada para fãs. Esse conto está escrito numa versão atualizada chamada IMPERIO DO CRIME, se é a sua primeira vez aqui leia a versão atualizada.
PV: Manuella
Sai de casa feito uma louca! Tô pouco me fodendo pra velocidade da minha moto, ela nasceu pra isso! Quero ver com os meus próprios olhos aquele filho da puta de merda me traindo, não acredito que perdi dois anos da minha vida com aquele homem e agora ele vem com essa porra.
—Desgraçado!! — Grito chorando de raiva, ultrapassando outro sinal vermelho.
Vi a foto que a Lu me mandou deles, no maior amasso atrás da casa do Rodrigo. Deixo que a raiva consuma qualquer memoria boa que tive de nós dois um dia, eu não era o tipo de pessoa que acredita em mudanças. Se traiu uma vez porque não trairia a segunda?
Talvez fosse a ausência da minha mãe que me deixasse tão possessa. O que era meu não era pra ser dividido com ninguém, nem mesmo a putinha da Mirela, mais rodada que arrastão nas praias do Rio, tinha o direito de passar a mão no que era meu.
Não fui pra essa festa por causa da minha empresa. Meu pai deixou meu tio responsável pela MBrandão, uma empresa que presta serviços financeiros aos maiores bancos do mundo, para que, ao completar 16 anos, eu começasse a subir dentro dela. Tudo com o meu próprio suor.
É, meu pai foi um pé no saco. Poderia ter deixado no testamento que eu deveria assumi-la por completo, mas não, quis que eu sofresse mais um monte dentro dela. Comecei nela como mera estagiária aos meus 16 anos e ainda fazendo faculdade de administração. Subi mais de cargo durante esses 5 anos do que troquei de calcinha.
Ha uns 3 meses meu tio me colocou ao seu lado como observadora de seu cargo atual, ele quer que eu seja COO, executivo-chefe de operações, braço direito dele, o diretor executivo. O COO é quem cuida mais de perto da rotina do negócio. Agora me diga se um aprendiz de COO poderia ter tempo pra namorar, festa ou o raio a 4?
Não, não tenho nem tempo de tomar banho direito. É da empresa pra horas no computador, de viagens a mais horas no computador. Ai aquele filho de cadela não poderia aquietar o rabo pelo menos por mais alguns meses? Não! Tinha que ter uma cadela viçando em algum lugar do Rio.
Chego na esquina da casa do Rodrigo e já escuto o barulho da música alta. Estaciono minha Y2K no meio da rua fazendo um barulho de freada ensurdecedora. Desço e caminho na direção da casa, muitos me olham principalmente pela forma que estava vestida. Uma Y2K não combinava com uma roupa social. Sou recebida pela Luana.
—Amiga — Ela me abraça
—Onde ele ta, Lu?
—Na piscina agarrado com aquela puta, vamos quebrar a cara dele agora! — Ela sai me puxando no meio das pessoas.
Me deparo com a cena mais linda que eu poderia ter. O filho da puta ta dentro da piscina com a vaca da Mirela, aos beijos, numa parte mais escura. Acho que não expliquei exatamente quem eu era. Não era porque eu tinha dinheiro e que me vestia como uma senhora de idade, que me prestaria ao papel ridículo de sair correndo e chorando.
O som é desligado, provavelmente por alguém que quer escutar toda a baixaria que vai acontecer agora. Fico parada olhando pra eles que ainda não se deram conta que a música parou e que todos os olham. Um refletor é direcionado para os dois. O beijo é parado por ela que me encara já ficando branca.
—Merda — diz o Rafael virando pra me encarar. — Amor, eu posso explicar — Eu gargalho, ele me olha sem entender porra nenhuma.
Não, ele não sabia com qual louca tinha passado 2 anos da vida dele.
—Me explica vai. Melhor! Explica pra mais de 50 pessoas o que tu tais fazendo com a Mirela dentro de uma piscina no maior amasso. Ou essa foto de vocês lá atrás da casa — Mostro meu celular pra ele. Eu tremia de raiva.
—Foi essa puta, amor, foi ela que me forçou. Ela me ameaçou, juro. — Mirela olha pra ele irada, ela sabe que vai apanhar, só não vai querer apanhar pelos erros dele.
—Olha aqui seu merda, assume o que tu fez, seu gigolô. — Diz ela saindo da piscina, ele vai atrás dela e começa a discutir.
Affz não quero mais ouvir essa merda. Vou pra cima dela e acerto um soco no seu rosto, ela gira e cai no chão já com o nariz sangrando, Felipe me encara incrédulo. Ele achava que eu ia fazer o que? Sorrir e bater palma?
—Mas que por... — Antes que complete ele recebe um também. Arfa colocando a mão no nariz.
Antes que ele xingue mais uma vez pego aqueles espeto de churrasco que são enormes, aqueles que são pra rodízio de carne em churrascarias, pego a parte que é pra segurar, a parte de madeira, e acerto nas partes baixas. Bem em cheio nos dois amigos dele.
Ele fica vermelho instantaneamente, os segura com uma cara horrenda de dor. Solto o espeto no chão e o jogo de volta na piscina. Essa sim era a Manuella Brandão. Sem choro. Quando me viro só o que vejo é flash de celular e a galera gargalhando. Sorriu pras câmeras. Sorte dele que eu não trouxe minha arma.
—O show acabou.— Grito —Vamos beber! — A galera grita.
A Lu vem me agarrar aos gritos me puxando pra dentro da casa fazendo o seu papel favorito, me embebedar e rir das desgraças dos outros. A ressaca ia ser grande no dia seguinte.
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O Dono do Morro (Livro 1 - Versão Original)
Ficción GeneralSérie - Contos de Favela ATENÇÃO! O livro aqui disponibilizado está registrado na biblioteca do livro e qualquer cópia disponibilizada sem autorização terá o seu autor processado. Livro contém: Cenas de sexo Palavrões Apologia ao Crime Mortes Crime...