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Camila Cabello point's view

Acordei suando e extremamente assustada, olhei em volta do quarto e procurei vestígios de que tudo fosse um sonho, mas ao olhar para meus braços, vi que aquilo não era um sonho, meus braços tinham marcas de suas unhas, cortes profundos, como se ela quisesse passar a imagem de que eu era sua, apenas sua.

Levantei para fazer minha higine matinal e parei de frente ao espelho, chupões se espalhavam do meu pescoços até o vale entre meus seios.

Meus lábios estavam roxos, provavelmente por conta do nosso beijo selvagem. Meu pau não tinha nem vida e eu aposto que ele estava morto agora.

O sexo que Lauren e eu fizemos ontem passou de selvagem, acho que aquilo era algum tipo de masoquismo insaciável, ela queria que eu literalmente entrasse dentro dela, o que ela queria?Que eu enfiasse meus pés dentro dela?.

Depois que terminei minha higiene matinal, caminhei para fora do meu quarto em direção à cozinha que ficava no mesmo andar. Encontrei Augusta terminando os toques finais do que parecia ser meu café da manhã.

-Bom dia mãe. -Falei sorrindo enquanto apertava o nó do robe avermelhado.

-Querida, vocês usaram proteção?. -Franzi a testa. -Ouvi muitos gemidos ontem à noite mesmo não querendo e além do mais, você está repleta de chupões.

-Eu amo a sua sinceridade pela manhã mãe, é revigorante. -Falei sorrindo e ela levou a mão até o peito sorrindo terna. -Sim, usamos camisinha. -Menti, ela era sempre cuidadosa, mas se eu contasse que Lauren não poderia ter filhos, seria um desastre, ainda mais que ela gritaria que queria netos, levei a xícara até a boca.

-Seu pai veio aqui hoje. -Engoli o líquido fazendo-o rasgar minha garganta. -Disse que precisava tratar de assuntos sérios com você.

-Eu não quero vê-lo, e outro ponto importante, meu pai é Alberto, não ele. -Falei seca passando a geleia no pão com agressividade.

-Filha você quer um conselho?. -Perguntou tocando minha mão e eu à olhei. -Por poseidon que está sentado naquela poltrona. -Apontou para a mini estátua que estava em cima do pequeno raque com velas ao lado. -Escute Alejandro, eu sinto que ele está passando por uma crise, converse com ele querida. -Neguei.

-Ele traiu minha mãe, minha mãe é tão cega ao ponto de não enxergar que eu estou falando à verdade?Eu só voltarei para aquela casa quando eu estiver ciente de que todas as mentiras foram postas em cima da mesa mãe. -Voltei à tomar meu café e um vento forte atingiu toda aquela área me fazendo segurar os cabelos. -Feche a janelas.

-Não. -Ouvi uma voz conhecida e me pus de pé imediatamente virando-me para a voz. -Bom dia Ausgusta. -Lauren disse olhando para a mulher que encarava-à confusa.

-Lauren, por que você está aqui?O sol, ele...

-Sim, mas eu precisava te ver. -Neguei.

-Nos vemos ontem à noite. -Augusta imediatamente saiu da área de jantar para a cozinha.

-Eu preciso te mostrar isso. -Andou com pressa até mim que fiquei encurralada contra a mesa. -Meus olhos. -Ela apontou para seu rosto e eu toquei em suas bochechas.

-Eles, eles estão amarelos, o que significa?. -Ela fechou-os imediatamente e se ajoelhou aos meus pés. -Levante-se Lauren, não se submeta desta forma. -Ela agarrou minhas pernas com força e eu vi seu rosto molhado.

-Você não sabe o quanto isso é difícil. -Disse me encarando.

-Lauren o que significa amarelo?. -Quase gritei e ela continuou ali ajoelhada, como se estivesse tomando coragem para falar. -Lauren reaja. -Gritei puxando seus ombros para cima e ela fechou os olhos ficando com os lábios entre abertos.

I Want You-Camren G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora