Empírio

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Estava cansado o suficiente
Imperador ou rei, não importava
Largou a espada, cingiu a aljava
Jogou-a à terra quente

Seu ego o aturdia
Já não mais aguentava
Fez de sua mão, própria escrava
E perdia-se ao chegar do dia

Arrancou os pecados, tirou as mágoas
Foi ao mar, caiu-se o céu
Fechou os olhos, desceu do corcel
E atirou o próprio coração às águas

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