Estava cansado o suficiente
Imperador ou rei, não importava
Largou a espada, cingiu a aljava
Jogou-a à terra quenteSeu ego o aturdia
Já não mais aguentava
Fez de sua mão, própria escrava
E perdia-se ao chegar do diaArrancou os pecados, tirou as mágoas
Foi ao mar, caiu-se o céu
Fechou os olhos, desceu do corcel
E atirou o próprio coração às águas
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Devaneios
PoetryNão há outro nome com que eu possa chamar meus versos e prosas de maneira correta. São devaneios de uma mente calculista que pensa, e são os devaneios que alimentam a mão para a escrita - então, por que não?