Este horror, no meu peito, desafogo
É poderoso, quieto, retumbante
É luz que retine, luminoso fogo...
... Horror meu, presente, dominanteEsta dor que dá-me mais seu beijo
É meu sofrer, preso nesta luminescência
Mas sem que se faça perder a essência
A essência, a essência do meu calejoE mui distante está
Agraciando-se mais meu sentimento
Nas respostas que vão ao alento
Onde eu as posso encontrar?Esta dor, neste corpo, desatento
É limiar meu, que sempre hei de ver
Este horror meu, eterno ao vento!...
... Preso nos versos que desisti de escrever!
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Devaneios
PoetryNão há outro nome com que eu possa chamar meus versos e prosas de maneira correta. São devaneios de uma mente calculista que pensa, e são os devaneios que alimentam a mão para a escrita - então, por que não?