Ocaso

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Renasce sempiterno lúgubre fulgor
Adormecido na penumbra de doce limiar;
Recaindo-se horizonte em seu velho amor;
Sob a mão etérea de limitado iluminar

Iluminando a raiz de urzes
Iluminura, a todos infeste!
"Noite, noite pacífica, que já me uses!"
Sob a luz das estrelas, que são em sete

Recostou-se quieto solitário Sol
Aquietando limiar de doce iluminura
Tornando-se, do mundo, grande anzol

Criando horizonte em belo açoite
Tornando-se anzol, em fulgura,
O anzol que pesca a noite

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