Gota de Io em Júpiter
Luzes de geloUma viagem às estrelas eternas
Quero levar-te comigo
Às profundezas de gelo
Aos ares de EuropaFlor de Calírroe
Vulcões de Io
Adrasteia em Métis sobre Tebe
Chuvas sobre Júpiter
Carme vê Pã cantando para Fobos
O silêncio do vazioLâmpadas de Calisto
Ganimedes vê Órion síncrona
Betelgeuse e Pollux
Serpenteando
Enquanto Plutão perpassa KupierCentauri
O Ganso e a vermelhidão
Diamantes nos anéis
Os mistérios de UranoCometas e meteoroides
Crateras
Órbitas esquecidas
VazioBuracos de minhoca e tessarines
A hipercomplexidade
E os cinturões que jamais dormem
O silêncio de Titã e Psámata!Segure a minha mão
Para que durmamos
Em Disnomia na vermelha Éris
Na distânciaTrês ilusões em sizígia
Tyche muito além de Oort
Tão distante
Tão remoto
À sombra dos céus escurosA eterna escuridão
O eterno silêncio
E, na tristeza
À maior das distâncias,
As lágrimas de Sedna molham as estrelas
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Devaneios
PuisiNão há outro nome com que eu possa chamar meus versos e prosas de maneira correta. São devaneios de uma mente calculista que pensa, e são os devaneios que alimentam a mão para a escrita - então, por que não?