Confusões

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[Duas semanas depois]

JUNGKOOK ON

Depois que descobrimos da gravidez, Taehyung anda muito animado e protetor – até demais – da sua barriga. Apesar de que, às vezes ele fica me encarando treinar, com um rosto tedioso e invejoso, eu sei que ele vai se esforçar para manter o nosso filho bem.

Quando eu acordei, eu deixei o Tae dormindo, já que ele se levantou de madrugada porque estava se sentindo mal. Sendo assim, achei melhor deixa-lo descansando.

Eu estava na arena de treino com espadas, disputando uma luta amigável contra Kisu. Nós não éramos de ficar treinando juntos, mas depois daquele torneio de basquete, o nosso grupinho ficou mais unido, o que de fato era bom, porque um deles tinha um romance com um dos nossos e além do mais, fazer novos amigos nunca é demais.

Em meio ao treino, vi meu ômega aparecer na arquibancada. Dei um leve aceno para ele, o qual foi retribuído com má vontade. Ele devia estar no tédio mais uma vez. Pouco depois, meus olhos correram para o local que ele estava e infelizmente ele já tinha saído de lá.

– Jungkook e Kisu? – Ouvi a voz do diretor soando atrás de mim.

– Bom dia, mestre. – Eu e Kisu respondemos em uníssono.

– Preciso da ajuda de vocês. – Ele sorriu animado. – Acabaram de chegar umas surpresinhas para nós e preciso que me ajudem a aloca-los.

– Tudo bem. – Tirei minha máscara de proteção e embainhei minha espada.

– Ah, vamos logo. – Ele saiu andando de um jeito divertido, que eu nunca havia visto antes.

Caminhamos até o portão principal do alojamento, onde um caminhão enorme estava estacionado.

– Eu custei a conseguir desses para nós, mas enfim, chegaram. – Mais um sorriso enorme tomou conta do seu rosto, quando ele abriu o baú.

Confesso que fiquei um pouco estático ao ver que ali, continham cavalos das melhores e maiores raças. Os animais estavam muito bem cuidados, tinham crinas e rabos extremamente peludos e hidratados, os pelos dos animais brilhavam tanto, que pareciam estarem molhados.

– Uau. – Foi o que eu consegui dizer.

– Incrível. – Kisu falou no mesmo tom que eu.

– Gostaram? – O diretor entrou no caminhão, para começar a tirar os cavalos de lá. – Eles são todos mansinhos e pode não parecer, mas são novinhos.

– Pelo tamanho deles, eu podia jurar que eram adultos. – Arregalei os olhos.

– Eles não são filhotes, porque têm que aguentar servir de montaria, mas eles não são adultos. São adolescentes, posso dizer.

– Eles já têm nomes? – Kisu segurou as rédeas de um cavalo preto e o tirou do caminhão, enquanto eu fazia o mesmo com um marrom.

– Não e... – O mais velho mordeu o lábio. – Eu pensei em deixar o Tae escolher os nomes, já que ele não vai poder montar, enquanto não tiver o bebê.

– Nossa, é verdade. – Fiz uma careta. – Ele vai fazer uma manha...

– Então deixe ele tomar conta dos cavalos e andar devagar. Ele pode montar, só não pode correr. – O alfa de cabelos rosados comentou.

– Não sei se é bom fazer isso. – O diretor agora voltava com uma égua branca. – O Tae é igual criança. Se você der a ele um pote de doce, deixe que ele se lambuze e coma tudo. Se for para dar só uma colher, é melhor que nem dê.

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