Pov's Harry Styles
- Não sei porque sempre acabo vindo para o banheiro com você nas festas. - Elizabeth diz sorrindo.
- Bem, eu não te forço a tomar essa decisão. Você vem de livre e espontânea vontade. - sorrio sarcástico para ela.
Ela apenas revira os olhos, e eu a beijo porque a sua expressão é muito fofa.
Ela parece mais linda do que nunca agora, sentada na pia do banheiro, com o cabelo castanho todo rebelde e o batom vermelho borrado.
O contraste entre o batom, o vestido e as luzes acobreadas do seu cabelo tornam-a selvagemente atraente.
E eu não acredito que sou tão sortudo por tê-la comigo agora, por termos feito o que fizemos há alguns minutos.- Você está linda. - digo, acariciando a sua bochecha.
Volto a beijá-la, com muito mais calma dessa vez. Ela sabe exatamente como manter o nosso melhor ritmo, e eu amo isso.
Nada se compara á sensação de beijá-lá calmamente, num ritmo lento que chega a ser tortuoso. Exatamente como da primeira vez que nos beijamos, e eu amo a sensação de nostalgia daqueles momentos.- Com esse cabelo e o batom borrado para todos os lados. - sorrio e tiro um pouco do batom do canto da sua boca com o polegar.
Ela ri e desce da pia.
Observo- a arrumar a saia do seu vestido longo e se virar para o espelho.
- Nossa, estou uma bagunça. - ela diz, enquanto tenta tirar o batom dos lábios e arredores.
- A bagunça mais linda que já vi. - abraço-a por trás.
A imagem de nós dois refletida no espelho parece perfeita, como se nos encaixássemos perfeitamente.
A sua cabeça na altura do meu peito, a forma como parecemos contrastar um com o outro, e como os meus braços parecem perfeitos ao seu redor.Eu senti tanta saudade dela.
Quase não nos falamos nos últimos meses, tenho certeza de que ela está tão ocupada quanto eu. E esse afastamento quase me fez acreditar que eu não sentia tanto a falta dela como antes, mas agora que estou aqui consigo ver que na verdade eu devia estar bloqueando esses sentimentos, e que eles são tão fortes quanto eram há seis meses três.
Vejo a expressão aflita da Liz quando ela desvia o olhar do espelho e se vira para mim novamente.
Me pergunto qual é a porcentagem de insegurança dela hoje.
Será que ainda se sente tão mal consigo mesma hoje em dia?
Gosto de acreditar que ela só melhora a cada dia.- Acho que precisamos conversar, não ? - pergunta. Ela está perto demais, consigo ver todas as sardas no seu rosto em alta definição e sentir o cheiro da sua pele.
- Acho que sim.
- Não é como se eu não tivesse gostado, mas você apareceu do nada. - ela soltou um riso nervoso.
- É bom saber que nada mudou entre nós. - digo me referindo ao que aconteceu há alguns minutos, e á dança e ás brincadeiras. É como se esses seis meses nunca tivessem acontecido.
- É, eu... É estranho, mas não sinto que nada mudou. Pelo menos até agora...
- Agora?
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Prisoners - h.s
Fiksi PenggemarEm um mundo onde todos vivem oprimidos por padrões, pessoas diferentes se sentem erradas. Em um mundo onde você precisa ser igual a todo mundo para ser aceito, existem pessoas como Liz Gray; oprimida por suas próprias inseguranças, vivendo nas sombr...