Prisioneira de um Agente (NÃO FINALIZADO)

10 Capítulo

Assim que voltávamos em fila vi bem a frente Jhoni Carter e outro guarda próximos às celas.

Carrie e Amanda tagarelavam me coagindo pelo fato de ter enfrentado a treinadora.

- Oque eles fazem próximos as celas? - questionei

- Devem estar revistando para ver se não temos armas ou utensílios perigosos - Amanda respondeu

- É bem comum - Carrie concluiu

Jhoni e o outro guarda saíram do lugar fazendo o caminho de volta por outro lado vazio onde não se concentravam filas das presas.

Como sempre mal olhou e eu me condenava as vezes por ter queixa disso.

Assim que entramos na cela, me deitei na cama impaciente.
Literalmente confusa e contrária aos sentimentos estúpidos conquistados últimamente.

Eu quero tanto sair desse lugar!

Me lembrei do bilhete de Antony e o procurei embaixo do travesseiro.

Toquei no colchão não o encontrando lá.
Comecei a procurar em baixo do lençol e nada.

- Perdeu algo? - Carrie perguntou

- Sim um bilhete que meu advogado me trouxe

- Você deve ter colocado na caixa.

Procurei na mesma e nada. Embaixo da cama e ele simplesmente havia sumido.

- Será que... - Carrie parecia pensar - Não, não... que idéia a minha

- Oquê? fala.

- Não sei, os guardas... Não, eles não ligariam pra um papel, só tomam objetos.

Neste momento na minha cabeça só restava um único suspeito

Jhoni Carter!

                                      ***

Quando era noite Carrie se deitou na minha cama e ali ficamos contando histórias. Sobre como nos sentíamos em relação a tantas coisas.

Decidi não falar sobre minhas suspeitas contra o guarda, afinal porque ele ligaria para um bilhete? Isso me deixava dúvidas.
Carrie logo esqueceu o fato.

Apoiei a cabeça no ombro de Carrie e percebendo que ela havia dormido fui para a cama e rapidamente adormeci.

                                     ***

No refeitório sentada com algumas meninas comecei a procurar por Jhoni, até achá-lo com uma arma que mais parecia um fuzil nas mãos.

Estava em uma escada que leva a parte alta e superior do andar, fazendo a vigília das presas.
Percebendo que eu o fitava seu olhar capturou o meu tão preciso quanto um único tiro certeiro.
Semicerrou os olhos e parecia me desafiar com sua petulência visível.

- Assim que acabar va até o quartinho de limpeza, precisamos de um pano pra passar no nosso banheiro - Carrie sussurrou

Segui para o local que estava sempre de porta fechada.
Era silencioso e repleto de utensílios dométicos.
Vi um pequeno corredor onde haviam duas portas.
Em uma das portas estava escrito exatamente o que Carrie havia indicado. Limpeza.

O lugar era pequeno mas espaçoso, haviam muitas vassouras e baldes embaixo de uma bancada grande.
Procurei por algum pano até ouvir um barulho no corredor, a porta parecia estar sendo aberta.

Parei no canto contrário à porta do quartinho e esperei para saber de quem se tratava.
A maçaneta girou e a porta se abriu revelando ali um guarda fardado.

Jhoni

Meu coração quase saltou pela boca.

- Vim pegar um pano - disse tímida

O mesmo nada disse e foi rápido ao fechar a porta atrás de si.
Arqueeou uma sombranchelha lançando o mesmo olhar desafiador de minutos atrás.

Como ele era bonito.

Oque ele queria?

Decidi perguntar sobre o bilhete já que seria minha única oportunidade.

- Oque fez com meu bilhete?

- Depende, de que bilhete você fala - sugeriu sínico

Semicerrei os olhos

- O bilhete que havia embaixo do travesseiro. Você sabe.

- Não eu não sei - se aproximou me deixando com a respiração acelerada.

Tinha a voz tão autoritária quanto a postura.
Colocou uma mão na parede me encurralando no canto da mesma.

Eu não resistiria com ele tão próximo, conseguia sentir o seu cheiro másculo e seus lábios pareciam sedentos.
Os olhos dele que eram frios agora transmitiam desejo e fogo.

Aproximou nossos lábios e me puxou pela cintura colando nossos corpos.
Tomou minha boca com precisão.

Uma camada atmosférica se formava dentro de mim, enquanto sentia seus lábios tomando os meus.
Ele sugava e mordiscava enquanto eu me entregava sem barreiras ao beijo.

A intimidade dele mesmo com a farda grossa roçava em mim demonstrando que ele estava excitado e sensível ao meu toque.
Tocou minha bunda a apertando e me levantou em seus braços.
Me sentia aérea e rendida à um tirano. Entrelacei as pernas na cintura do guarda que me colocou em cima da bancada firme.

Diferente de Antony, Jhoni era fogo e gelo. Seu gosto era único e se assemelha a grandes doses de um bom e forte vinho doce.

Passou a mão em minha nuca querendo me manter ali, me pegando para sí.
Parei o beijo pensando nas consequências que teria pois sem dúvidas Jhoni teria de mim oque quisesse.

O empurrei e me aproximei da porta querendo fugir como um raio.

Quando ia abrir o ouvi dizer

- Eu também gosto de como seu cabelo fica quando está amarrado.
Mais gosto mais de como eles caem quando estão por cima dos seus ombros...