Prisioneira de um Agente (NÃO FINALIZADO)

11 Capítulo

Voltei para o refeitório com o coração alvoroçado.
Se nos pegassem eu estaria em completos maus lençóis.

- E aí pegou o pano?

Ao ouvir a voz de Carrie me dei conta do que havia realmente me levado até lá.

- Não Carrie, eu não achei.

O horário do almoço logo foi encerrado, oque fez com que Carrie não fizesse muitas perguntas.

- Tudo bem amanhã nós conseguimos com Amanda.

                                      ****

- A quanto tempo aquele guarda - pausei fingindo não lembrar o nome - Jhoni Caa... alguma coisa, trabalha aqui?

- Jhoni Carter.

- Sim o conhece?

- Claro. Um gato não é?

- Não pude reparar muito - menti esnobe

- Imaginei você é tão desligada.
Ele é um bom agente. Oque quer saber sobre ele?

- Nada! é que eu acho ele tão sério, não parece alguém sociável - expliquei tentando agir de forma natural quanto ao assunto

- Jeito dele. Algumas presas assim da sua idade já foram loucas por ele - comentou insinuosa, parecia desconfiar de minhas intenções - mas ele nunca olhou ou agiu de forma recíproca

- Por quê? ele namora?

- Não viu o tamanho da aliança nas mãos dele? - demonstrou com os dedos - uma coleira grande e grossa. A namorada deve ser uma rica metida - concluiu Carrie -  um homem daquele porte obviamente já foi traçado.

                                     ***

Hoje era dia de limpeza.
Carrie e eu limpamos o quarto e lavamos o banheiro num capricho de dar gosto.
Tomei um banho e me deitei na cama esperando o horário do almoço chegar.

Só conseguia pensar em Jhoni.

A forma como ele havia me beijado e me tocado com suas mãos fortes e ágeis, ah... isso eu não esqueceria.

                                  ***

Quando estava no pátio não via Jhoni em nenhum lugar, outros guardas ocupavam o lugar dele vigiando as presas.

Parei de procurá-lo quando vi ele entrar na mesma porta em que me viu entrar no dia anterior.

Ir ou não ir?

Comecei a observar se chamaria atenção ao entrar por aquela porta logo após Jhoni.
Mas Carrie disse que era expressamente permitido a entrada de presas no local.

Deixei as meninas no banco conversando e segui o caminho.
Entrei fechando a porta e segui o pequeno corredor entrando no quartinho que tinha a porta escostada.

Ao tocar os pés para dentro vi Jhoni escostado na bancada com os olhos fixos e elevados para frente.

- Eu sabia que você viria.