Quando entrei na prisão me assustei com o tamanho desmedido dos muros com ameaçadoras cercas elétricas.
Homens armados protegiam o lugar, dois em cada parte.
Passei por uma rigorosa revista e me levaram até uma sala onde a diretora e coordenadora do presídio se apresentou como Keller.
Passou minutos me explicando sobre regras.
Soletrava palavra por palavra para que eu não me esquecesse de uma sequer.Uma carcereira entregou um uniforme e me levou até o banheiro onde comecei a vesti-lo.
Era um terrível macacão laranja!
A mesma carcereira com a cara pestilenta me guiou indo em direção a um pátio que atravessamos e ali já se via que todas as portas tinham grades trancadas a cadeado. Observava cada pedaço daquela cova.
Olhei para o outro lado do pátio fitando os olhos em um guarda fardado.
Não era só isso que havia chamado minha atenção.Ele aparentava ter 35 anos ou menos. Muito belo, o homem mais bonito que eu havia visto até então. Sem exageros, era realmente bonito. Gracioso e esbelto.
Poderia dizer de forma chula que era muito sexy.Parado e com uma postura alinhada deixou seus olhos caírem sobre mim.
Nossos olhos se tocaram e conversaram da forma mais intensa.
Logo o trouxe para os pensamentos mais impuros que eu poderia ter.O mesmo numa atitude tirana desviou o olhar e levantou o nariz se colocando acima de mim, me dizendo sem precisar falar que eu era apenas uma delinqüente sentenciada.
Petulante!
Num corredor gigante já se ouvia a algazarra das presas conversando.
Algumas encostadas nas grades dentro de suas celas.Tinham celas e mais celas, uma de cada lado e vários olhares eram direcionados a mim enquanto eu passava.
- Que gracinha - disse uma delas
- Você é uma bela mocinha, detentas como ela vão gostar de você - a carcereira comentou num sinal claro de deboche
Duas celas depois a mesma parou e me colocou dentro de uma vazia.
- Ponha as mãos aqui - apontou para o buraco na grade.
Destrancou minhas algemas aliviando meus punhos fartos, deixando minhas mãos livres.
Olhei para o cúbico...
De livre, apenas as mãos ".Vendo o quarto vazio deduzi que estava sozinha e por incrível que pareça isso me alegrou bastante por uns segundos.
Ouvi um barulho de descarga vindo de uma porta dentro da cela e a maçaneta foi girada.
Nãao...
Uma mulher de cabelos negros apareceu me olhando encabulada.
- Oi você deve ser a nova detenta! - soltou entusiasmada estendendo a mão para um comprimento.
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Prisioneira de um Agente (NÃO FINALIZADO)
RomanceUma jovem criada pelos tios que a acolheram em sua casa após a morte dos pais. Com o passar do tempo Margot passa a fazer todos os serviços dosméticos da casa, cedendo a todas as exigências dos tios. Cansada de sofrer com os maus tratos do tio, Marg...