17 Capítulo

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- Anda estamos voltando - Carrie chamou quando me aproximei

- Por que você sumiu? - perguntou Amanda

- Nada, só queria ficar um minuto sozinha.

                                         ***

Estava deitada na cama pensando em Jhoni quando Carrie me chamou.

- E aí viu Jhoni hoje?

Pulei da minha cama e me aproximei com receio de que Carrie soubesse de algo.

- Por que a pergunta?

- Nada - respondeu

- Não.

- Acha que foi ele quem roubou a faca? - perguntou

- A faca?

- É Margot, a faca. Lembra que revistaram as celas?

- Sim

- Então. Soube pelas meninas que não acharam nada. Talvez ele possa ter feito a faca sumir pra mexer nas suas coisas.

Fazia todo sentido.

- Não Carrie, que idéia. Até por que nenhuma das minhas coisas sumiu novamente. Era só um pedaço de papel - respondi encerrando o assunto.

                                         ***

Na hora da janta não vi Jhoni oque era normal.
Talvez não trabalhasse no horário e isso me fazia pensar em como seria a vida dele fora da prisão.
Talvez nesse momento estivesse nos braços da namorada ou de outra mulher.

Bom, eu não conhecia muito bem a conduta de Jhoni...

                                           ***

Havia se passado dois dias e nada dele.
Hoje era dia de visitas e eu aparentemente havia acordado mais cedo do que o normal.

Tomei um banho e vesti o macacão, amarrei os cabelos já que Antony havia trago as gominhas para mim e certamente gostaria de me ver usá-las.

Me sentei no banco observando todas as visitas chegarem.

Olhei para o portão para ver se Antony entraria por ali mas nada dele aparecer.

                                       ***

- Será que ele vem me ver?

- Acho que sim - Carrie respondeu enquanto comíamos um pedaço da torta de biscoito que a mãe havia trago.

- Carrie - a chamei - como é ter um filho?

- Não tem como explicar. Um filho é o maior amor que se pode cogitar existir.

- Humm.

Comecei a pensar se algum dia eu poderia chegar à ser mãe.
Eu tinha Melissa a quem eu tinha grande apreço, mas ela não era minha e não sei se algum dia ela poderia ser.

Nunca me imaginei amando tanto alguém.

- Já pensou em ser mãe? - Carrie perguntou

- Acho que não. Tenho Melissa, sinto que oque eu sinto por ela as vezes se asemelha a um amor tão forte quanto. Posso estar sendo tola - comentei -
Eu a levava pra escola, pra passear, dava banho sabe? - Carrie assentiu - sinto muito carinho por ela, meu coração se aperta só em pensar que talvez nunca mais a veja.
Quando ela sorria, meu dia ruim se tornava bom.
Eu tinha medo de que qualquer coisa ruim acontecesse a ela. Ainda tenho.

- É assim que me sinto em relação ao meu filho - Carrie respondeu com um sorriso - isso é bom Margot.

Prisioneira de um Agente (NÃO FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora