Já em frente a pequena casa de número 320, decidi entrar.
A porta dos fundos tinha uma chave escondida bem no quintal de trás. Saimon e seus amigos eram os responsáveis por isso, estavam sempre ali. Para não dividir a casa com usuários de drogas, desabrigados ou pervertidos colocaram portas pela casa antes aberta.Procurei pela chave sem sucesso. Nem debaixo do tapete, nem debaixo do gramado.
Apreensiva passei os olhos por todo quintal até olhar para cima da porta, um buraco na parede chamou atenção e então escalei em um toco de madeira e alcancei achando a chave.
Sorri aliviada.Abri a porta principal e reparei que a casa continuava a mesma. Não tinha móveis obviamente. Era completamente vazia. Escura com pequenos raios de luz vindas das frestas das janelas.
Andei por todos os cômodos inquieta e incomodada com o passar do tempo e a demora de Jhoni.
A todo momento olhava pela janela para ver se o via passar em frente a casa.
Quando olhei novamente vi uma caminhonete preta parada em frente a casa e logo após ouvi batidas na porta de trás da casa. Me coração agiu como um louco, exaltado de grandes batimentos sequenciais.
Ele veio.Respirei fundo e me coloquei diante da porta e dessa vez mais batidas.
Mas ela pareciam impacientes, toques pesados.
Eufórica mal raciocinava, oque me fez tocar a maçaneta.
Abri a porta de uma vez e por um momento meus olhos encolhidos viram quando uma mão pesada acertou o meu rosto em cheio, uma dor de cabeça me atingiu de forma latente e ainda sim tive a visão perfeita de um homem de terno preto bem a minha frente.***
- É ela mesma? - um dos homens perguntou
Com a visão turva eu não conseguia saber de quem se tratava ou quantos eram. Vi gotas de sangue na mão e sentia uma ardência descomunal na bochecha.
Toquei no ferimento onde tinha um corte.Estava no chão atirada, procurando me apoiar em algo, quando dois homens vieram em minha direção e me puseram de pé, o mesmo homem que havia me atingido um soco parou bem diante de mim. Abaixei a cabeça tentando me recompor e voltar a consciência.
Quem eram?
Eu não conseguia reconhecê-los.- Jhoni não pôde vir te ver - parei para olhá-lo - e eu não poderia deixar de mandar este recado - riu excêntrico antes de acertar meu rosto novamente.
Senti as mãos que me seguravam me soltarem me fazendo cair no chão, por uns segundos tentei me manter acordada mas a dor parecia letal e meu corpo todo ficou entorpecido me fazendo adormecer em seguida.
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Prisioneira de um Agente (NÃO FINALIZADO)
RomanceUma jovem criada pelos tios que a acolheram em sua casa após a morte dos pais. Com o passar do tempo Margot passa a fazer todos os serviços dosméticos da casa, cedendo a todas as exigências dos tios. Cansada de sofrer com os maus tratos do tio, Marg...