Clarissa Fray Morgenstern é uma jovem americana apaixonada por arte. Cursando seu 2° ano do colegial em um colégio interno em Nova York, Clary como gosta de ser chamada passa a maior parte do tempo desenhando, mas o que Clary não esperava era ser pe...
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- Você acha que o seu pai vai mandar a Clary morar com sua mãe? - Izzy perguntou á Jonathan.
Estávamos sentados na grama do jardim, o professor de matemática havia faltado, então eu, Jonathan e Izzy viemos ficar aqui. Apesar de eu e o Jonathan quase sempre ficar discutindo, dessa vez estávamos até se dando bem. Ele havia nos contado que o pai dele e da Clary costuma tomar atitudes sem motivos, e que talvez fosse mandar Clary morar com a mãe, ou então para um internato em outro país. Hoje de manhã eu havia pegado a Aline em um dos corredores vazios, logo depois encontrei a Clary. A ruiva maldita que não saí dos meus pensamentos. Ontem quando a encontrei pálida na sala de química, eu quis ajuda-la e quando ela desmaiou eu fiquei desesperado. A levei imediatamente para a enfermeira, mas Jonathan me expulsou de lá. E obviamente não me deixou vê-la depois, então o esperei ir dormir e entrei no quarto. Clary ainda estava dormindo, fiquei a olhando dormir por longos minutos até a mesma abrir aqueles lindos olhos verdes. Quando Clary me abraçou, fiquei um pouco surpreso, mas é claro que eu retribui. E pelo anjo, eu queria beija-la mas ela me mandou ir embora. Hoje de manhã quando a encontrei a fiz comer, não quero vê-la naquele estado novamente. Clary é divertida, linda e eu gosto do jeito que ela fala comigo, as discussões, as caretas dela. A convidei para ir ao Central Park a tarde e não consegui me segurar, então roubei um selinho dela. Desejei um beijo de verdade, mas não podia agarrar aquela ruiva linda ali. No almoço, Aline não desgrudava de mim, eu odeio essas garotas grudentas, mas queria ver como Clary ia reagir. Será que ficaria brava? Se ela ficasse, então o meu plano tinha dado certo e Clary está afim de mim. Porém ela não mostrou nenhuma expressão que comprovasse nada, apenas ficou agarrada naquele Magnus brilhoso. Eu ainda suspeito que eles tem algo. Quando o pai da Clary e do Jonathan chegou, o refeitório ficou em completo silêncio. Clary não encarava o pai e parecia que ela estava com medo, eu queria ir até ela e abraça-la, mas como não podia, fiquei mexendo na pulseira de Aline para me entreter. Antes da Clary ir, ela marcou de sair com o Magnus brilhoso no mesmo horário que íamos sair. Aquilo foi um fora? É isso? Eu levei um fora? Jace Herondale não leva um fora.Vou ter que mostrar isso pra aquela ruiva.
- O que você acha, Jace? - Isabelle perguntou, me tirando dos meus pensamentos.
- O quê? - Perguntei, confuso. Não ouvi nada do que eles disseram.
- Ah, você não prestou atenção em nada do que falamos, não é? - Izzy fechou a cara.
- Não. Na verdade, eu tenho que ir ali. Tchau para vocês casal. - Falei e vi Izzy e Jonathan arregalar os olhos. Eles vivem trocando olhares, assim como Izzy vive trocando olhares com o nerd Simon também.
- Não somos um casal. - Ouvi Izzy gritar, enquanto eu me distanciava deles dois.
Peguei o caderno de desenho de Clary que eu havia guardado no meu armário e fui procurar a mesma. Procurei no laboratório, sala de história, geográfica, inglês. Mas não a achei, até que a vi vindo no final do corredor. Linda como sempre, estava com o uniforme que a deixava sexy demais. Rapidamente abri uma porta que tinha ali e entrei, percebi que era o lugar onde guardava os produtos de limpeza. Fiquei olhando por uma brecha até Clary passar em frente a porta, abri rapidamente e a puxei pra dentro da sala, a sorte é que o corredor não tinha ninguém. Clary soltou um gritinho mas eu tampei sua boca com a mão e a virei para mim.
