Clarissa Fray Morgenstern é uma jovem americana apaixonada por arte. Cursando seu 2° ano do colegial em um colégio interno em Nova York, Clary como gosta de ser chamada passa a maior parte do tempo desenhando, mas o que Clary não esperava era ser pe...
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Quando conseguirmos sair do colégio sem ser vistos pelo porão, Jonathan chamou três táxis. É, eu disse três. Em um foi Alec, Magnus, Izzy e Simon. No outro iria Clary, Sebastian, Jonathan e Aline. Eu iria sozinho no outro mas acontece que apareceunão sei de onde, uma garota chamada Camille. Que é a irmã de Magnus. Foi uma bagunça, e no segundo táxi acabou indo Sebastian, Jonathan, Aline e Camille. Ficou eu e Clary para ir no outro. É claro que Clary reclamou bastante, e pediu para Jonathan ir comigo. Sebastian e Aline também não gostaram, mas o taxista já estava sem paciência, então acabou que eu e Clary fomos no mesmo táxi. Ela sentou perto da janela, eu também. Ficou um bom espaço entre nós. Clary fingia estar olhando a estrada, ou talvez ela realmente estava olhando porque queria.
A boate era no Brooklyn, tudo é no Brooklyn, faltava poucos minutos para chegar. Um segundo depois que eu fechei os olhos, senti um corpo pequeno cair praticamente em cima de mim e ouvi um grito. Clary.
- Desculpe. Um carro estava vindo na nossa direção, tive que desviar. - O taxista explicou, sem graça.
- Tudo bem. - Falei sem dá muita atenção, pois estava olhando para Clary. Ela estava se levantando. A ajudei, estranhando o seu silêncio.
- Está tudo bem? - Clary sentou ao meu lado, esfregando a testa e fazendo uma careta. - Clary, você se machucou? - Coloquei a mão em seu queixo e levantei seu rosto devagar.
- Estou bem, Jace. - Respondeu ela, sem me olhar. Ela estava pálida e a testa estava vermelha. Eu não havia nem saído do lugar quando o taxista desviou do outro carro, pois estava usando o cinto de segurança e Clary não estava.
- Clary, você está pálida! - Falei um pouco desesperado. Ela estava de olhos fechados, e não havia saído de perto de mim. O que é bom e estranho ao mesmo tempo.
- Jace, eu estou passando mal. - Ela sussurrou e abriu os olhos, me olhando.
- Vamos sair daqui. - Beijei sua testa e a puxei para mim, abraçando-a. - Vá para o Central Park. - Falei ao taxista. Ele assentiu com a cabeça.
- Jace, eu te odeio. - A voz de Clary saiu abafada, ela estava com o rosto no meu peito, as pernas encolhidas no banco do carro. Meus braços estavam em volta dela, a apertando. Mesmo com sua voz abafada, eu pude senti o ódio em suas palavras. Eu sabia que Clary ia me odiar, só não imaginava que ia afetar tanto a mim.
- Eu sei. - Respondi sem saber mais o que dizer. Clary saiu dos meus braços e se sentou me encarando. Os olhos verdes estavam brilhando, as bochechas estavam vermelhas e os lábios entre abertos.
- Jace, apesar de tudo que você me fez, eu gosto de você. - Disse ela, rouca e ofegante. Sua testa ainda estava um pouco avermelhada. Eu não esperava por isso, tudo o que eu mais queria era que Clary gostasse de mim e agora ela está aqui, falando isso enquanto me olha com esses lindos olhos.
- Clary... - Fui interrompido pelos lábios de Clary. Fazia poucas horas que eu havia a beijado, mas já estava com saudades. Coloquei minha mão em cada lado de sua cintura e a puxei, fazendo-a se sentar em meu colo. Esquecendo completamente que estávamos em um táxi. Clary colocou os braços em volta do meu pescoço, apertei mais sua cintura e aprofundei o beijo. O gosto de Clary é doce e viciante, é como uma droga. A cada segundo que passa você quer mais e mais Paramos de nos beijar quando o taxista forçou uma tosse.
- E você Jace, o que sente por mim? - Ela perguntou ofegante.
- Chegamos. - Avisou o taxista, sem me dar tempo de responder. Clary revirou os olhos e saiu do meu colo. Ela abriu a porta do carro e saiu. Rapidamente, eu paguei o homem e saí também.
