Capítulo • 9

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Sinto um leve roçar de dedos na minha bochecha, abro os olhos, assustada, mas me acalmo quando percebo que Dominic está sentado ao meu lado, perdido em seus pensamentos

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Sinto um leve roçar de dedos na minha bochecha, abro os olhos, assustada, mas me acalmo quando percebo que Dominic está sentado ao meu lado, perdido em seus pensamentos. No momento que percebe que estou acordada, ele afasta sua mão rapidamente. Consigo sentar na cama com menos dificuldade do que horas atrás quando despertei pela primeira vez, meus olhos percorrem o quarto e encontro apenas minha mãe dormindo na poltrona.

— Desculpe. — Volto os olhos para o homem ao meu lado. — Não queria te assustar.

— Não tem problema. — Observo minuciosamente seu rosto, e ele parece mais abatido que antes. — Está tudo bem com o seu irmão?

— Sim. — Pressiona seus olhos, cansado. — Mas sua mulher fraturou o antebraço. Ela apareceu no momento que Diogo tentava impedir o homem de injetar algo nele. Na fuga ele a empurrou com força no chão.

— Nossa, que horror!

— Todos estamos em estado de choque com o que aconteceu. Não conseguimos compreender como essa pessoa conseguiu entrar no hospital e ainda passar pelo segurança principal do meu irmão. — Solta um suspiro frustrado.

Pelo jeito o que minha mãe supôs sobre sua família é verdadeiro. Se alguém tentou fazer isso com seu irmão uma segunda vez, eles possuírem seguranças e também o respeito com que falam seu sobrenome, eles devem ser uma família muito poderosa.

— Por que exatamente fariam isso com seu irmão? — Preciso saber, e a resposta tem que vir dele, não de suposições.

— Diogo é um advogado criminalista. Acho que não citei isso durante a nossa conversa, mas seguiu os passos do nosso pai, e quando estava ativo exercendo sua função como advogado, era temido e odiado por muitos. Digamos que isso nos trouxe inimigos, e como meu irmão seguiu esse caminho, parece que aumentou. Por isso temos seguranças, só que não parece o suficiente, se não meu irmão não teria quase morrido duas vezes. — Ele puxa seus cabelos angustiado. — Não aguento isso, princesa. Viver com medo de que algo possa acontecer com nós a qualquer momento.

— Calma. — Coloco a mão em seu ombro, tentando lhe trazer um pouco de conforto.

— Não consigo. E se meu irmão tivesse morrido hoje?

— Mas não morreu. Ele está bem, Dominic.

Por alguns minutos ele fica em silêncio, e respeito esse momento.

— Como você está? — pergunta minutos depois.

— Acho que estou bem — respondo hesitante ao lembrar da visita da Laura.

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora