Capítulo • 40

27.8K 2.2K 481
                                    

— Quero ir para casa — declaro, e sinto Dominic estremecer

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Quero ir para casa — declaro, e sinto Dominic estremecer.

— O que? Amor, não tem risco da Hope escapar? — brinca.

— Não me faça rir — repreendo, um sorriso presente em meus lábios.

— Tem certeza?

— Tenho. Ainda vai demorar até ela nascer. Quero tomar um banho morno e retirar essa maquiagem, isso vai me ajudar. Lembra daquela conversa que tivemos com a Laura sobre o parto?

— Parto humanizado — responde ternamente. — Ela nos explicou sobre ele. Saiba que te apoio em tudo, princesa. Apenas não suporto vê-la com dor e não conseguir aliviá-las para você.

— Seria pior se eu fosse internada agora, e me colocassem naquele soro. Minha mãe disse que é horrível. — Espalmo a mão no seu peito e consigo sentir as batidas aceleradas do seu coração. — Calma, daqui a pouco irá ter um infarto.

— Estou tendo um nesse momento, mas sou um ator muito bom. — Coloca-me cuidadosamente no banco passageiro de seu carro, nossos olhos se encontram e ambos estão repletos de amor por causa desse momento tão especial. — Estou disfarçando, princesa.

— Dominic, iremos esperar no hospital — informa Eleonor.

— Estamos indo para casa. — Fecha a porta e caminha até o lado do motorista. — Optamos pelo parto humanizado. Não irei levá-la para o hospital nesse momento, mesmo que eu esteja morrendo de medo.

— Querida. — Minha sogra se aproxima e sem qualquer delicadeza empurra o filho antes que ele entre no carro. Seguro o sorriso diante da expressão indignada dele. — Quando ganhei Jonathan e Thea também foi assim, eles demoraram a nascer. O incrível de se ter a chance para escolher esse tipo de parto é o respeito com o tempo do bebê para nascer. Nada daquele soro maldito que tive que aturar no nascimento do Diogo e Dominic. Esses me deram trabalho. — Lança um olhar que não consigo decifrar para os filhos. — Até hoje dão trabalho, mas pelo menos o futuro está encaminhado. Não posso dizer o mesmo dos outros três. — Suspira dramaticamente. — Voltando ao assunto do parto... Quero que mantenha a calma, seu corpo sabe o que fazer nesse momento tão especial. Iremos para o hospital assim que vocês estiverem a caminho. Estou quase cogitando reservar a sala de espera para a família.

— Mãe, as pessoas não vão parar de procurar o hospital apenas porque mais um McDemott irá nascer — diz Diogo, irônico.

— Nem viveu direito a vida de casado e acha que não deve mais respeitar a mãe. Ainda posso te bater, Diogo! Não importa a idade, se é casado ou tem dez filhos, ainda sou sua mãe! — o repreende. — Não vou mais atrapalhar vocês. — Entra um pouco dentro do carro para conseguir segurar minha mão. — Você é forte, querida. Logo nossa Hope vai chegar ao mundo.

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora