Capítulo • Bônus

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Escondo-me no momento que Angel ergue a cabeça, com passos rápidos chego até o beco

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Escondo-me no momento que Angel ergue a cabeça, com passos rápidos chego até o beco. Respiro fundo ao encostar na parede, um segundo depois me arrependo quando sinto o ar fétido. Todavia, cerro as mãos em punho, ódio rasteja pelo meu corpo e as células entram em estado de combustão. A sede de vingança permeia em meio aos meus pensamentos de forma macabra.

Como conseguiu fisgar um McDemott?. Essa pergunta sem resposta surgiu no momento cujo qual descobri que Dominic McDemott estava praticamente lambendo o chão que essa sonsa pisava, correndo atrás como se fosse um cachorrinho.

— Maldita — praguejo em voz alta.

O sobrenome dessa família exala poder em cada letra, são quase os soberanos de Washington. Todos possuem a vontade de estar perto de algum integrante para conseguir algo, contudo, também são conhecidos por serem humildes.

Reviro os olhos. Isso é desnecessário, são ricos, não precisam se importar com a escória.

Inclino o corpo para observar mais uma vez o casalzinho feliz. Estreito os olhos para conseguir vê-los, a sonsa está colocando a bastarda — que aparenta ter quase um ano — dentro do carro. Dominic a beija antes dela entrar no carro, fecha a porta e segue até o lado do motorista. Seu porte físico atrai os olhares ao seu redor, ele simplesmente ignora e entra no carro. Lindo, mas idiota por se relacionar com essa vadia.

O carro se afasta do prédio onde a família da querida Angel reside, e são seguidos por outro carro, seus fiéis seguranças. Nem ao menos desconfiam que o perigo está a espreita. Eles não deveriam confiar em subordinados.

Observo a rua atentamente antes de sair do meu esconderijo, cravo os dedos no casaco ao fechá-lo um pouco mais e abaixo a cabeça para não ser notada caso tenha algum segurança escondido vigiando o prédio. Atravesso alguns quarteirões até chegar na construção que aparenta estar abandonada — foi isso que o homem de terno nos disse — e abro o portão, ele range devido a ferrugem presente nas grades.

Um esconderijo conveniente aos nossos objetivos depois de sairmos daquela casa localizada no meio de uma floresta. A encontramos com a ajuda de um amigo do Bruno, apesar de ser um ambiente degradante era um lugar quase perfeito após Bruno ter drogado Dominic. Esse ato iria despertar a atenção e o medo na idiota da Angel, com alguma sorte perderia a bastarda, isso não aconteceu, infelizmente.

A vingança nos deixou espertos o suficiente para brincar com eles, mesmo Dominic possuindo recursos para nos rastrear. Quando Bruno realizou aquela ligação, sabíamos que tentariam rastreá-la, em uma parte da nossa mente essa era a intenção.

Sequer se passou pela minha cabeça que encontraríamos ajuda para completar nosso plano quase falho. Estávamos rondando o prédio após ter sido entregue o belo presente à Angel contendo a primeira ameaça. Ele nos encontrou, por alguns segundos o medo surgiu em nossas veias, naquele momento quase tivemos a certeza que a brincadeira iria acabar.

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora