•| Irmãos McDemott - Livro 2
➜ +16 • A história aborda violência (física, psicológica e sexual), ataque de pânico e palavras de baixo calão.
➜ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS | Não permito que façam adaptações ou a utilizem para outros fins.
ANGEL B...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
D O M I N I C • M C D E M O T T
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sinto meu corpo pesado, como se um peso houvesse sido colocado em cima dele. Abro os olhos, para logo em seguida os fechar quando o enjôo domina os meus sentidos. A boca está seca e com um horrível gosto amargo.
O que está acontecendo comigo?. Mal me pergunto e os acontecimentos começam a surgir como um filme. Todavia rápidos demais para minha mente enevoada.
Angel me contando sobre seu trauma.
Nossa filha se mexendo.
Pensar nisso traz um leve sorriso nos meus lábios, contudo logo ele some ao lembrar-me que deixei Angel dormindo e fui até o galpão.
Ergo as mãos com cuidado, e a confusão surge ao vê-las com ataduras. Lembro apenas do sangue escorrendo. Tento sentar na cama, leva alguns minutos para concluir esse ato. Inspiro e solto o ar lentamente, isso parece aliviar o enjoo. Levanto-me e com passos instáveis sigo até o banheiro. As memórias ainda estão voltando lentamente.
Apoio as mãos na pia, encontrando meu reflexo e pareço um merda. Os olhos fundos, o rosto pálido e abatido... parece estou doente. Fecho os olhos no momento que uma imagem surge na minha cabeça.
Eu entrando num bar decadente e ao lembrar de como se parecia por dentro...
Caio de joelhos em frente ao vaso colocando para fora todo o conteúdo ou a falta dele do meu estômago. A pele se torna pegajosa com o suor, consigo apertar a descarga antes de sentar com as costas apoiadas na parede. Cubro o rosto com as mãos e finalmente consigo relembrar do que aconteceu depois que entrei no maldito bar.
— Desgraçado — praguejo baixinho, por causa das náuseas que ainda estou sentindo.
Tento levantar, contudo, caio contra a parede mais uma vez. Pareço um peso morto.
— Aquele maldito me drogou! — consigo gritar.
— Dominic?
A voz doce de um anjo penetra a névoa imposta pela raiva que está nublando minha cabeça.
