Capítulo • 36

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— Merda, Dominic — resmunga Luca, no momento que o derrubo no chão e finjo aplicar um mata-leão para finalizar a luta

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— Merda, Dominic — resmunga Luca, no momento que o derrubo no chão e finjo aplicar um mata-leão para finalizar a luta.

— Está perdendo o jeito — debocho, ofegante, o suor escorre pelas minhas têmporas.

O solto e levanto-me; a adrenalina percorrendo minhas veias. Não me sinto calmo desde que aquela caixa chegou até as mãos da minha princesa. Tenho andando no limite, como se a qualquer momento fosse perder minha maldita mente.

— Está mesmo, Luca — alfineta Brandon, que está ao lado de fora do ringue.

— Idiota! Queria vê-lo no meu lugar — profere, cansado, e aceita minha ajuda para levantar.

— Não aguento mais. — Passo as mãos pelo cabelo, frustrado. — Sinto que estamos correndo em círculos.

— Eles são covardes, estão com medo de nos enfrentar cara a cara — rosna Luca. — Como estão recebendo ajuda, acham que são fortes. Mas, no final, não passam de ratinhos se escondendo na toca.

— Gostei. — Meus lábios se curvam em um sorriso irônico. — São apenas ratos, e vou acabar com o Bruno. Aquele desgraçado terá o que merece.

Pensar no maldito apenas aumenta a raiva. Cego por esse sentimento sombrio, avanço em direção ao Luca, que tenta bloquear as investidas. Ele consegue acertar um soco na minha barriga; arfo diante da perda repentina de ar. Contudo, isso serve de combustível para tentar levá-lo ao chão mais uma vez. Finjo que irei atingi-lo pela esquerda e, com a perna direita,  lhe dou um golpe na costela, não forte o bastante para machucá-lo. No entanto, se não fosse um amigo, esse golpe teria o levado ao chão se contorcendo de dor.

Ele assobia após o impacto, suas íris estão escuras, completamente tingidas pela raiva. Talvez isso assuste alguma pessoa, mas eu não sinto nada. Ergo as mãos que estão enfaixadas e o provoco pedindo para vir na minha direção.

— Babaca — cospe, e me ataca com uma sucessão de socos que bloqueio com maestria.

Flexiono os joelhos e desfiro um soco na sua barriga. Luca tenta aplicar um mata-leão, contudo sou mais rápido. Sorrio ao reverter seu ataque contra si mesmo: o derrubo no chão com os braços firmes ante o golpe.

— Desiste? — pergunto, ofegante.

— Se não fosse você... Estaria morto nesse ringue — admite, sua respiração entre cortada.

Ele dá dois tapas no chão, um sinal na qual indica que desistiu da luta, infelizmente.

— Realmente está enferrujado — afirmo, levantando-me.

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora