Amor Incondicional. Duas palavras que ao serem separadas possuem um significado simples, contudo ao estarem juntas a definição é única, e poderia definir o sentimento cujo qual estou vivenciando nesse momento.
Um sentimento que não impõe limites para amar, é dado livremente, sem esperar algo em troca. Ele é puro e altruísta, o verdadeiro amor de mãe. Direcionei os olhos até o bebê adormecido nos meus braços, sua respiração leve e repleta de saúde, a pequena mão segura meu dedo com força, como se quisesse ter a certeza que estarei aqui enquanto dorme.
Estou a pouco tempo com ele no colo, e o amor expandiu-se dentro do peito assim que meus olhos o encontraram dentro do berço, arrulhando enquanto brincava com as mãos. Meu pequeno Guilherme, protetor corajoso.
— Ele gostou da senhorita — declara a mulher parada ao meu lado, cuidando de outro bebê.
— O sentimento é recíproco, senhora Cooper. — Um sorriso desponta em meus lábios. — Pode me chamar de Angel — acrescento.
— Tudo bem, Angel. — Retribui o sorriso de maneira terna. — Sendo assim, poderia me chamar de Suzanna. — Meneio a cabeça, afirmando. — Estou achando lindo o gesto de vocês. Adotar um bebê mesmo tendo uma mocinha.
Refere-se a Hope, seu pai a levou para o acompanhar em uma aventura — essas foram suas palavras — que se resume a procurar a diretora do orfanato e a assistente social. As orientações de Allana nos indicou um caminho pelo qual poderíamos atravessar e, depois daquele dia sobrecarregado de intensas emoções, corremos atrás do pedido de adoção.
Procurar um advogado responsável por lidar com adoções, foi o primeiro passo. No entanto, Cristian nos ajudou a concluir essa missão quando indicou um amigo, o conheceu enquanto estava em Harvard, atualmente ele reside em Washington com a esposa.
— Sua filha tem quantos meses?
— Quase onze — respondo, orgulhosa.
— Ela é linda, parece uma princesa. O pai deve ficar louco de ciúmes, não é mesmo? — A risadinha que escapa por seus lábios é adorável.
— O definiu — brinco. — Ele é super ciumento. Quando Hope começou a engatinhar ficou paranoico, dizendo que a menina estava se tornando idependente e não precisava mais dele. Dominic é dramático.
— Não parece — diz surpresa. — Ele parece ser um homem sério. O reconheci de algumas reportagens de seus resgates como bombeiro. Tanto sofrimento, querida. Acho que não aguentaria ter aquém próximo se arriscando todos os dias.
— Sinto uma imensa angústia — confesso, um suspiro escapa e observo o rosto sereno de Guilherme, ainda não compreende as maldades presentes no mundo. — Eu o amo, e ele ama seu trabalho. Jamais poderia o impedir de fazer o que ama e me sentiria um monstro caso declarasse que para ficarmos juntos ele teria que abandonar seu trabalho.
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Aprendendo a Amar (02) | ✓
Romance•| Irmãos McDemott - Livro 2 ➜ +16 • A história aborda violência (física, psicológica e sexual), ataque de pânico e palavras de baixo calão. ➜ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS | Não permito que façam adaptações ou a utilizem para outros fins. ANGEL B...