Capítulo • 42

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— Nasceu

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— Nasceu.

Uma simples palavra que detém o poder de estar repleta do mais puro amor que cresce de modo constante dentro do meu coração. Essa mesma palavra ecoa pela sala de espera, e a família parece ficar em transe por alguns segundos absorvendo o seu belo significado. Contudo, em seguida eles acordam e comemoram, preciso de alguns segundos para retribuir as felicitações.

— Como elas estão?

Eleonor quase me esmaga em seu abraço materno.

— Se eu conseguir respirar posso responder — resmungo, e ela se afasta um pouco, seus belos olhos se reviram. Todavia, parecem ávidos pela resposta. — Hope foi levada para fazer os exames necessários e Angel está na sala de cirurgia para Laura realizar os devidos procedimentos antes dela ir para o quarto.

Abro um sorriso tão grande e que se meu rosto rasgasse, a dor não iria me atingir. Caramba, sou oficialmente pai com todas as letras.

— Filho, estou tão orgulhoso de você — diz meu pai quando sua mulher se afasta, e sou acolhido por seu abraço. — Tenha em mente que sempre farei tudo pelo bem-estar da nossa família, vocês são os meus bens mais preciosos. — Se afasta, e suas íris idênticas as minhas estão marejadas. — A fortuna não é nada perto do amor e força que percorre no sangue dessa família.

— Vocês são tudo para mim. — Dou ênfase em cada palavra. — Agora consigo compreender melhor o amor paterno. Ver minha filha pela primeira vez... Porra, não consigo nem mensurar o sentimento que surgiu no meu coração. Apenas tenho a certeza que farei o possível e impossível para ser o melhor pai.

— Você já é o melhor pai, filho. — Minha mãe abraça seu marido de lado e repousa a cabeça em seu braço. — Jamais duvide disso. Céus, ainda não acredito que tenho tantos netinhos. — Funga.

— Dominic. — Meu irmão e sua mulher aparecem do meu lado, nossos pais se afastam por um momento e sou acolhido por seu abraço. — Parabéns, irmão. — Ao se afastar algo percorre suas íris rapidamente, contudo, não consigo decifrar. — Imagino que irei surtar quando chegar o meu momento. Você não desmaiou mesmo?

— Idiota. — Bufo.

— Amor, não ouse desmaiar no nascimento dos nossos filhos — repreende Safira. — Parabéns, cunhado preferido.

— Ouviu isso, Diogo? Sua mulher me considera o preferido — não perco a chance de afinetá-lo.

Abraço Safira o tanto quanto sua enorme barriga permite.

— Não me provoca porra.

— Tão irritado — debocho.

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora