Capítulo • 16

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— Como foi a conversa com Spencer?

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— Como foi a conversa com Spencer?

Resolvo quebrar o silêncio, ele parecia perdido em seus pensamentos e isso despertou minha agonia. Algo parece estar o atormentando. Pensar nisso leva-me até aquele dia no hospital, onde precisou colocar para fora o que lhe angustiava.

— Complicada pra caralho. Desculpe. — Balanço a cabeça, não me importo com seu linguajar. — No início estava agressivo, e em alguns momentos achei que havia o perdido. Sabe o que mais me doeu? — pergunta, mas sei que não quer minha resposta. — Ele não citar sua filha quando perguntei o que estava acontecendo. Era como se nem ao menos lembrasse dela. Não me orgulho do que falei, mas isso o fez acordar.

— Você precisou mentir.

— Isso. Precisei dizer que os avós da Maddie queriam a guarda definitiva. — Ele suspira, frustrado. Não se orgulha por ter mentido, e isso me faz admirá-lo ainda mais. — Após dizer, pensei que não iria reagir, mas fui pego de surpresa. A sua determinação, princesa. — Suas irís brilham, e meu coração se acelera ante o apelido. — Foi algo lindo de se ver. Spencer lutando por sua filha.

— Fico feliz por ter conseguido.

— Também estou. Ele aceitou iniciar o tratamento e no mesmo dia reencontrou a filha depois de meses.

Oh, deve ter si-sido um momento lin-do. — Minha voz se tornou embargada ao falar, acabei lembrando de toda a história que Dominic disse sobre seu amigo.

— Não chora, princesa.

— Desculpa. — Fungo. — São os hormônios.

— Já está colocando a culpa na pequena de novo? Que coisa feia. — Bato no seu braço e ele solta uma gargalhada. — Tudo bem, não está mais aqui quem falou.

— Bobo — resmungo. — Mas me conte... Como foi o reencontro?

— Foi realmente lindo. Consegui enxergar o antigo Spencer. — O sorriso estamapado em seu rosto é nostálgico. — Estava sorrindo e brincando com a filha. Se um desconhecido olhasse de longe, nem imaginaria tudo que aconteceu para que esse reencontro se tornasse realidade.

— Você vai ver, logo o passado se tornará apenas uma história triste. Ele irá seguir com sua vida, se lembrará apenas dos momentos bons que viveu ao lado da esposa.

— Espero que sim.

— Bom... — Não consigo pensar direito com suas irís escuras devido a intensidade tentando me hipnotizar. Limpo a garganta e tento continuar: — Como será o tratamento?

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora