Capítulo • 38

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"Todo mundo é capaz de dominar uma dor; exceto quem a sente"

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"Todo mundo é capaz de dominar uma dor; exceto quem a sente". Willian Shakespeare tinha razão quando escreveu essa citação.

Essas palavras podem definir o turbilhão de acontecimentos das últimas 48 horas, desde o sequestro até o resgate.

Dor;

Medo;

Raiva;

Desespero.

E, por último, o alívio que recaiu sobre nossa família quando Safira voltou para casa.

Sentimentos são considerados uma forma do corpo demonstrar algo sobre cada acontecimento em nossas vidas. Sejam tristes, felizes, repletos de raiva, dor e entre outros. Todavia, apenas a pessoa que está sentindo pode compreender. Se isso não acontecesse, seríamos como robôs: sem reações, uma forma de vida morta emocionalmente.

Por várias vezes o sentimento pode machucar? Sim, contudo acredito que pode nos deixar fortes, como se fosse um aprendizado. Afinal, a vida não é perfeita.

A vida tem as suas imperfeições. No entanto, algumas pessoas possuem a ilusão de querer deixá-la perfeita. Por isso, tento apreciar a vida, viver intensamente os pequenos momentos. Entretanto, aprendi a apreciá-la com mais fervor após Angel surgir no meu caminho como uma luz o iluminando. Em alguns momentos era escuro e eu seguia sem rumo, mas ela estendeu sua mão e me ajudou a sair da escuridão feito um anjo enviado pelo Divino.

Não, como uma princesa vestindo uma armadura reluzente salvando o príncipe. Algo que deveria acontecer nas histórias, pois as princesas são mais fortes do que demonstram nos contos de fadas.

Jamais esquecerei dos acontecimentos das quais ocorreram nesses dias. Não gostei do casal alemão, tal qual Diogo definiu como o chefe e sua rainha da máfia. Em vários momentos senti medo do Stephen trair meu irmão, mesmo que seu filho estivesse nas mãos daqueles monstros.

Desperto desses pensamentos com o toque do meu celular. Em um movimento quase robótico o trago até a orelha sem olhar no identificador de chamadas, antes que esse barulho acorde a princesa que dorme serenamente do meu lado.

— McDemott. — Atendo, e ouço apenas a respiração da pessoa. — Olá?

Afasto o celular para conferir se a ligação não caiu e estranho o número privado. No momento que volto o celular para falar mais uma vez ouço o som da chamada sendo encerrada.

Que estranho.

Fecho a porta atrás de mim com cuidado, Angel precisa dormir o máximo que conseguir, pois nossa Hope está dificultando. O espaço está pequeno na sua grande barriga e a princesinha luta pelo pouco que sobrou   dentro. Antes de sair coloquei diversas almofadas organizadas de forma que pareça que ainda sou o seu travesseiro humano. Ajudá-la a ter uma boa noite de sono tem sido uma das minhas metas, e sempre farei de tudo para cumpri-la.

Aprendendo a Amar (02) | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora