Que comecem os jogos

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Era a última taça de uma garrafa de vinho, fui para o quarto e coloquei um vestido tubinho preto com um sobretudo comprido da mesma cor até a altura dos joelhos e botas longas, fiz um rabo de cavalo muito bem preso com meus cabelos longos e negros, me maquiei e pedi um Uber.

— Chegamos. — Disse o motorista.

Paguei e desci, a cinco anos atrás deixei de frequentar essa casa noturna, respirei ar puro antes de entrar, a passos lentos fui caminhando para dentro daquele lugar que foi minha felicidade e perdição.

Entrei no salão "C", me aproximei do balcão e pedi uma dose de tequila.

— Ora, ora, quem está aqui, que prazer vê-la minha querida.

Yara foi minha grande inspiração, ela esbanja dominação por onde quer que vá, seu olhar é capaz de intimidar até o mais cruel dos homens, ela me abraçou e seu Corselete  de couro pressionou meus mamilos me fazendo sentir uma fisgada, Yara era alta, cabelos médios bem cortados e escovados castanhos, unhas grandes e pretas e uma boca devidamente macia e hidratada.

— O prazer é todo meu.
— Vamos nos sentar.

Ela me puxou para um sofá preto e se sentou ao meu lado me abraçando novamente.

— Achei que nunca iria superar a perda da sua sub.
— Minha rainha, e se eu te disser que ela voltou?
— Sério? E como foi isso?
— Estou investigando ainda.
— Compreendo, você a castigou? Deve ter sido uma cena e tanto.
— Não, desde que ela se foi eu abandonei tudo.
— Não transaram? Nem nada?
— Não rainha.
— Estou impressionada.

Eu soltei um riso fraco e ela fez sinal ao garçom para trazer mais bebida.

— E o que faz aqui? Saudades dos nossos treinos? -Sussurrou ela no meu ouvido.
— Sim, gostaria de jogar com você minha rainha, teria alguma objeção?
— Não, é um prazer.
— Estou enferrujada, nada mais excitante do que novas aulas.
— É tentador jogar com você.
— Topa ser switch esta noite?
— Claro, vamos.

Terminei minha bebida e subimos para a suíte, apenas a rainha tinha uma suíte exclusiva, os demais dividiam as suítes entre si.

Entramos no quarto e tranquei a porta, ela me olhava com excitação, me puxou e me beijou, eu a olhei e a afastei.

— Não rainha, quem dita as regras a partir de agora sou eu.

Ela sorriu e passou a língua no canto dos lábios, e abriu os braços em um gesto curvando-se como pedido de desculpas.

— Tire a saia, fique apenas de calcinha, quero você de joelhos, trance os cabelos e me diga onde estão os objetos.
— Estão todos no armário da esquerda, ao lado da cama.

Abri o armário e meus olhos brilharam, a muito tempo que não tocava em nada disso, peguei uma corda revestida em algodão, e me aproximei dela.

Me agachei e prendi seus pulsos para trás, alisei suas coxas subindo até sua intimidade que estava úmida, dei dois tapas fortes e firmes em cada lado do seu delicioso bumbum.

Tirei minha roupa ficando nua, peguei um copo de Whisky vazio e enchi de gelo.

— Coloque a língua no gelo, apenas quando sentir a língua bem dormente deve tirá-la do copo, se tirar antes irei castiga-la.

Enquanto ela estava com a língua dentro do copo no chão eu escolhia um chicote de couro macio de dez pontas, me posicionei atrás dela e sem cerimônia alguma acertei fazendo a gemer dentro do copo.

Acertei novamente agora em suas coxas, ela continuava com a língua no copo, percebi que ela estava se afastando do copo e observei-a.

— É seu limite?

Ela não conseguia falar, apenas balançava a cabeça em concordância.

Puxei uma cadeira e coloquei em sua frente, me acomodei abrindo as pernas e a olhei.

— Quero sua língua em mim.

Ela rapidamente colocou sua língua gelada e dura em mim, eu instantaneamente me arrepiei, sua língua adormecida brincava no meu clitóris me fazendo suspirar.

Eu estava prestes e ter um orgasmo mas me contive.

— Levante-se.

Ela se levantou e a empurrei-a com a metade do corpo na cama e com a bunda para mim, com o chicote acertei de leve bem próximo ao seu clitóris, ela gemeu alto.

— Controle-se, não tem permissão para gozar.

Afastei suas pernas e me posicionei fudendo a por trás, ela gemia e apertava os lençóis entre os dedos.

Eu a peguei por trás segurando em sua trança enquanto metia e batia em sua bunda já vermelha, ela estava ofegante, suas bochechas já estavam da mesma dor do que seu corpo marcado.

— Está autorizada a gozar.

Me posicionei entre suas pernas num 69 delicioso, ela me chupava com maestria, quando percebi que ela estava prestes a gozar, abri seus grandes lábios e a mordi, ela gemeu dando leves espasmos trêmulos na minha boca, eu não aguentei e também cheguei ao ápice.

Ela estava suada, me puxou para o banho e me empurrou para o box me beijando.

— Você aprendeu muito bem. — Sussurrou ela no meu ouvido.
— Você me ensinou muito bem. — Respondi.

Depois do banho nos vestimos novamente e voltamos para o bar.

— Então estava enferrujada?
— Claro rainha, cinco anos sem prática.
— Se me permite, você estava deliciosa.

Sorri e a olhei, balancei a cabeça ainda rindo.

— O que foi? — Perguntou ela degustando uma bebida.
— Eu tentei fugir tanto de mim... do que sou... foi muito difícil para mim, perder a Letícia.
— Mas eu entendo, saiba que você é muito bem vinda pra treinar quando quiser.
— Eu sei, obrigada.

Dei um beijo carinhoso em sua bochecha e enquanto tomava um último gole de bebida.

Chamei um táxi e voltei para casa alcoolizada e relaxada, me joguei na cama e me cobri com meu cobertor, ainda estava excitada, mas o sono foi maior e adormeci.

O mistério de Ágata Onde histórias criam vida. Descubra agora