Quem era Agata de verdade?

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Letícia me beijou, eu estava tensa e comecei a relaxar, acariciei seu rosto enquanto ela me beijava.

— Eu vou tirar esse salto, está incomodando, vou aproveitar e tomar um banho, estou suada. — Disse Letícia.
— Está bem, aproveite e leve minha bolsa.
— Volto já.

Coloquei o restante da cerveja no meu copo e olhei pro lindo casal que acabara de se formar na minha frente, Ágata me olhou e sorriu.

— Rodrigo, você pode buscar minha vitamina no quarto?
— Sim, claro.

Ela entregou a chave e ele saiu, ela me olhou e pediu uma água de coco para o garçom.

— Está tentando me provocar com Rodrigo? Ele é uma pessoa excelente, não deveria brincar assim com ele.
— Está com ciúmes?
— E se eu estiver?
— Bobagem, você sabe que estarei nua e pronta pra você sempre que quiser.
— Você sabe que não vai acontecer, estou com a Letícia.
— Mas continua me comendo com os olhos, por que não come de verdade?

Ela afastou a blusa mostrando os bicos dos seios que estavam duros.

— Olhe como você me deixa, meus mamilos estão arrepiados e excitados assim como eu estou.

Ela tirou o laço da calcinha dos lados e puxou, dobrou a calcinha e colocou entre meus seios discretamente.

— Olhe como estou molhada, vai deixar que eu me toque ou peça ajuda ao Rodrigo, sendo que meu corpo pede você? Injusto não?
— Ágata, se eu te pegasse, eu iria te machucar, então pare de me provocar.
— Eu ia adorar gemer no seu ouvido enquanto você me maltrata, estou molhada só em pensar.

Vi Rodrigo se aproximar e respirei aliviada, eu estava excitada, aquelas palavras malditas estavam mexendo com meu psicológico.

— Vou indo, boa noite.
— Boa noite. — Responderam.

Entrei no elevador um pouco quente, tirei a calcinha que ela me deu e senti seu cheiro, ela não estava brincando quando disse que estava molhada.

Guardei a calcinha no bolso e entrei no quarto, Letícia estava cochilando, entrei no banheiro e tomei um banho frio, eu estava muito excitada. Quando saí Letícia estava acordada.

— Desculpa, acabei cochilando.
— Tudo bem, estou cansada também, vamos dormir.

Guardei a calcinha na minha mala e coloquei um pijama, Letícia se trocou e  apaguei as luzes.

Eram 2h da manhã e eu não tinha pegado no sono, resolvi trabalhar, apenas o notebook iluminava o quarto, amanhã seria a última audiência antes de voltar para casa.

Meu celular iluminou-se e rapidamente olhei, era Ágata, por mais que eu tentasse não atende-la eu temia em ser algum problema com a gravidez, atendi.

— Oi.
— Oh, Suzane, você me excita tanto, vem me foder vem. — Ela gemia deliciosamente, estava se masturbando.
— Ágata...
— A porta está aberta, vem me comer, estou te esperando.
— Porra.

Desliguei o celular ofegante, Letícia dormia profundamente, eu estava molhada, abri a porta e saí, minha consciência me torturava a cada passo que eu dava em direção ao quarto dela, como se eu devesse lembrar a todo momento que não estava fazendo o correto.

Me aproximei da porta e a ouvi gemer, abri a porta e a olhei, ela estava com as pernas abertas e se tocando, eu senti um arrepio no corpo todo, tranquei a porta e me aproximei, a peguei pelos cabelos e a beijei.

— Vadia, quer que eu te coma?
— Me fode agora Suzane.

Coloquei a de quatro e deixei alguns tapas fortes espalhados em sua bunda, peguei o vibrador que ela usava e coloquei na vibração máxima socando dentro dela, ela gemia e rebolava.

Segurei seus seios e mordi seus bicos, ela arrancou minha roupa me deixando nua, ela me chupou deliciosamente num 69, não demorou muito para que eu e ela gozasse juntas.

—Meu Deus, Ágata, isso não pode acontecer. -a Disse ainda ofegante.
— Fica comigo, Suzane, por favor, dorme comigo, não vá embora, eu faço o que quiser, qualquer coisa.
— Desculpa.

Me levantei e me troquei, Ágata me observava sentada na cama, abri a porta e saí.

Entrei no quarto com cuidado e tranquei a porta, Letícia estava sentada na cama e me observava, eu me sentia culpada.

— Onde estava?
— Estava sem sono.
— Onde foi?
— Buscar mais vinho.
— E voltou de mãos vazias?
— Não tinha nenhum bom, e você?
— Perdi o sono, está trabalhando a essa hora? — Perguntou apontando pro notebook.
— Sim, revisando umas coisas.
— Entendi.

Fui para o banheiro e tomei um banho rápido como se pudesse limpar também a consciência, Letícia estava deitada e me deitei ao lado dela.

— Voltamos amanhã? — Perguntou ela.
— Sim, as 15h.
— Está bem.

Puxei-a para mim e ela abraçou minha cintura, não demorou muito para que ela voltasse a dormir, eu me sentia suja e com a consciência pesada, como pude me deixar levar? Eu não conseguia acreditar no que havia acontecido.

O celular despertava sem parar, abri os olhos com dificuldade e me sentei na cama, Letícia não estava, tomei um banho demorado e me arrumei, Letícia logo apareceu com os cabelos molhados e enrolada a uma toalha.

— Tão cedo na piscina? Bom dia. — Disse.
— Sim, pedi o café para o quarto, espero que não se importe.
— Ótimo.

Me sentei e tomamos café juntas, arrumei minhas malas para adiantar, Letícia fazia o mesmo.

— Não demoro, assim que acabar a audiência venho para almoçarmos antes de voltar para casa.
— Está bem, me ligue qualquer coisa.
— Está bem.

Dei um beijo nela e saí, fiquei esperando Rodrigo na recepção, logo vi Ágata aparecer, ela sorriu ao me ver, eu mal conseguia olhar para ela, minha consciência pesava a todo instante, ela se aproximou e se sentou ao meu lado.

— Dormiu bem? Pois eu dormi maravilhosamente bem, você acabou comigo essa noite.
— Ágata, já chega.
— Contou para ela? Ou vai manter segredo? Prefere que eu conte? Posso te ajudar.
— Ela não vai saber, o que aconteceu entre nós ontem foi um erro e não vai voltar a se repetir.
— Um erro... um erro... tem certeza? Bom, eu não vou aceitar que me use quando quer e me dispense Suzane, se não ficar comigo mostro isso a ela...

Ágata me mostrou um vídeo no celular, eu me aproximando e a beijando, ela gravou tudo, maldita, minhas mãos tremiam e eu suava frio, maldição.

O mistério de Ágata Onde histórias criam vida. Descubra agora