Incertezas

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Letícia estava deitada no sofá do escritório, pedi que me acompanhasse enquanto eu terminava nosso novo contrato, ela estava jogando um joguinho qualquer no celular, vi o celular dela tocar, e rápida como sou, não pude deixar de ler o nome do Denzel na tela.

Continuei o que estava fazendo analisando a atitude dela, ela atendeu.

— Oi. -Disse ela.
— Está aqui? Como assim? O que quer?
— Não.
— Não, eu já disse que não.
— Não me interessa, vou desligar.

Ainda em silêncio terminei o contrato mas não imprimi para o caso de mudar de ideia, Letícia se levantou e saiu, logo mais voltou trancou a porta e se sentou no meu colo de frente para mim com as pernas abertas.

Ela me olhou nos olhos em silêncio.

— Está me vigiando senhora?
— A algum tempo...
— Sabe que o Denzel está aqui? Por que não me disse?
— Quem ter que dar explicações é você.
— Se for sobre a ligação, ele pediu pra me ver, disse que chegou de viagem.
— Você vai vê-lo?
— Claro que não.
— Você quer vê-lo?
— Não Suzane.
— Espero ser avisada de qualquer contato que ele fizer.
— Está bem.

Ela puxou o vestido me fazendo ter uma visão perfeita, salivei ao vê-la tão lisinha, tão minha, inclinei sua cabeça para trás ao puxar seus cabelos e mordi seu pescoço, ela soltou um gemido, toquei-a devagar de forma torturante, ela rebolava querendo mais, eu dei um forte tapa fazendo-a parar.

— Quieta.

Eu continuava a passar o indicador sem aproximar muito, quando meu dedo se aproximava do clitóris eu podia ver sua pele arrepiar, continuei ainda sem toca-la, apenas torturando lentamente, e já sentia sua lubrificação molhar meu dedo.

— Sempre pronta.
— Sim... por favor, não para.

Afundei meus dedos dentro dela e ela mordeu forte os lábios tentando abafar os gemidos, ela estava descontrolada de uma forma que estava me deixando excitada, mas não era ainda o momento de perdoa-lá totalmente, tirei os dedos e chupei enquanto ela olhava respirando com dificuldade e com certa frustração.

— Levante-se. — Disse dando um tapinha de leve em seu ombro.

Ela se levantou aborrecida e saiu do meu colo, voltou para o sofá e se deitou.

Me levantei e imprimi os papéis, puxei-a pela mão fazendo a ficar de pé.

— Vamos.

Dirigi até a casa dela, ela estava quieta, quando parei entreguei o envelope.

— Aqui está, quando assinar me avise.
— Tudo bem.

Ela desceu batendo a porta e não se despediu de mim, eu balancei a cabeça e desci do carro, entrei logo atrás dela.

— O que foi isso Letícia?

Ela se assustou deixando cair o copo de vidro com água no chão.

— Meu Deus, que susto Suzane. Como entrou?

Girei as chaves entre os dedos e ela suspirou, foi juntando tudo e secando o chão, ela ainda estava com aquele vestido delicioso sem calcinha e sempre quando se abaixava eu tinha uma visão perfeita, quando terminou logo se aproximou de mim.

— Não se despediu de mim e bateu à porta do carro, desse jeito fica difícil te liberar do castigo.
— Desculpa, foi sem intenção.
— Não acredito que foi sem intenção.

Ela se virou de costas para mim, e abri o zíper do vestido, quando comecei a deixar alguns beijos em seu ombro meu celular tocou.

— Oi. -Era Guilherme.
— Deixe de namorar, preciso falar com você.
— Estou indo.

O mistério de Ágata Onde histórias criam vida. Descubra agora