A neve espessa cobria aquela cidade, mas nem isto era para sempre, pois o inverno estava com os dias contados. Agora essa mesma neve derretia, trazendo, as poucos, os indícios de que a primavera estava à caminho.
Taeyong ia pensando sobre isso enquanto tinha as mãos no volante do seu carro. No entanto, seus pensamentos nunca eram concluídos por culpa daquele tailandês aspirante a cantor que tanto insistia em mostrar a sua voz num dos hits do momento que dominava a rádio.
O vento gelado e cortante penetrava o interior do veículo, mas nenhum dos dois se importavam com a violência do inverno. Enquanto isso, Chittaphon pensava sobre a probabilidade de Taeyong derreter com a chegada da primavera. Porque ele era o seu bonequinho de neve que gostava de abraços quentinha e cafuné na nuca e atrás da orelha (ah-há! Seu ponto fraco).
— Ten, eu estive pensando... — esticou a mão para diminuir o volume do rádio — Sua casa é longe?
— Um pouquinho — Ten sorriu com aquela pergunta, já imaginando o que poderia ser — Por quê?
— Eu estou planejando eu mesmo te levar para casa. Sabe... eu não gosto da ideia de você sempre voltar de ônibus e pegar todos aqueles germes. Essas porcarias são cheias de doenças! — olhou-o de soslaio por alguns segundos.
— Taeyong, é só você dizer que quer conhecer o meu quarto — Ten revirou os olhos e riu, feliz em finalmente terem chegado àquela conversa.
— Aish, não mesmo! — mordeu o lábio inferior — Eu apenas quero conhecer direito os seus pais. Não tivemos tempo de conversar direito, depois do acidente e tudo mais...
O tailandês olhou para a própria mão pousada na coxa, respirou fundo e enfim soltou uma gargalhada.
— Vamos para a minha casa, Taeyong! — seu riso infantil derreteu o coração do outro — Ah, por que não passa a noite?
— Talvez — encolheu os ombros — Vou avisar meus pais quando chegarmos lá.
— Não se preocupe, lá em casa tem comida e tem eu. Do que você mais precisa? — cruzou as pernas como uma criancinha e virou-se para o mais velho.
— Ahn... nada, eu acho.
— Era retórica — Ten riu — Você vai gostar muito da minha casa...
— Se eu gosto de você, é óbvio que vou gostar da sua casa — Taeyong virou-se com um sorriso no rosto.
O tailandês estava muito animado com aquela ideia toda de que o seu namorado finalmente passaria a noite na sua casa e conversaria com os seus pais. No entanto, o pânico resumiu-se quando recordou-se de que o seu quarto estava uma bagunça. Concluiu que entupiria Taeyong de comida e deixaria ele falando com seus pais enquanto subiria, discretamente, e daria um jeito no seu quarto. Ele não podia esquecer da mania de Taeyong por limpeza e ambientes organizados.
— Taeyong, vou te instruir. Temos que passar por aquela curva — Ten apontou.
Taeyong seguiu o percurso que o outro apontava. Concluiu que era realmente longe, pois parecia que não havia fim. Foi então que o seu tailandês pediu que parasse na frente de uma casa com a fachada em madeira e um jardim de diferentes cores. Não era uma casa pequena, mas também não era tão grande como a sua. Mesmo assim, arrancou um "Uau" do coreano e fê-lo ficar boquiaberto.
— Vamos — Ten acordou-o do transe e desceu do carro.
Taeyong travou o veículo quando saiu, e depois segurou a mão do seu namorado quando foram entrar. Ten abriu o portão e juntos os dois atravessaram o jardim. A casa era simples e bonita, trazia conforto e bem-estar. Fora isso o que Taeyong pensou.
— O que é aquilo? — Taeyong apontou para algo que realmente chamou a sua atenção.
— O quê? — Chittaphon seguiu o seu olhar — Ah, é o meu parquinho!
Sim, aquilo era de fato um parquinho. Não um parquinho completo, mas tinha um balanço, um escorregador e, aparentemente, uma cama elástica coberta por uma lona preta para proteger da neve.
— Seu o quê? — Taeyong virou-se para ele.
— Eu cheguei aqui com nove anos, então meus pais construíram tudo isso para mim — contara ele.
— E por que não desmontaram? Você já cresceu...
Ten olhou para o chão, envergonhado.
— É porque eu ainda gosto de brincar — fez beicinho que nem uma criança.
Taeyong sorriu e abraçou-o forte, sacudindo-o diversas vezes e implorando para não ser tão fofo quanto estava sendo, pois seu coração era fraco e não aguentava aquele tipo de coisa.
Quando os dois travavam uma batalha de cócegas, a porta da casa fora aberta e um homem alto surpreendeu os dois garotos.
— Ten? — seu pai estranhou o que estava acontecendo bem na frente da porta.
Ten ajeitou a postura e as vestes, depois pigarreou.
— Ahn... Pai, se lembra de Taeyong? — o rapaz olhou para o coreano ao seu lado, cujo estava envergonhado com a situação.
— Olá, senhor — Taeyong curvou-se para o homem.
— Então você é o namorado do meu filho? — o pai de Ten olhou-o intensivamente, como se estivesse analisando.
Taeyong concordou com a cabeça e engoliu em seco, nervoso por aquele olhar julgador que ele tanto temeu.
NOTAS
Hi! Vim aqui na cara e na coragem pedir desculpas por estar atrasando (tudo) as atts. Sério, desculpa aí, pessual!
Eu to sentindo q essa fanfic vai ser looonga mas n sei kkskd
Well, como eu to demorando meio século para att, eu senti que estou meio longe de vcs ou sla, eu realmente me sinto longe de vcs. Por isso que eu to querendo interagir kkskdkkjk é bom interagir com os leitores, xim.
Então eu decidi fazer o seguinte: deixe aqui qualquer pergunta para mim que eu irei responder todas nos próximos capítulos (sério, não hesite).
Mas comente no parágrafo acima, pq pode se perder com os outros comentários. Ent, se vc quiser me perguntar qualquer coisa (até de kpop sla qualquer coisa mesmo), é só vc comentar a pergunta e eu irei responder. Esse também é um pedido de desculpas por eu sla, estar longe de vcs e demorar nas atts. Eu sinto que não estou dando atenção a vcs, é isso.
Foi isso só lkggjkkkk obrigada por estar lendo e fighting!
OBS: e o chute da Coréia na bunda da Alemanha? To tremendo até hj aaaa
❄️❄️❄️
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hot ✖️ TaeTen [2]
Fanfiction"Você é como café: quente, e que me faz ficar acordado a noite toda."