Hot ✖️ TaeTen [2]

XXX

eu não sei pq escrevi esse capítulo kkkkk vamos ao ursinhos carinhosos a

❄️❄️❄️❄️

— Minha cabeça vai estourar se eu escutar essa música mais uma vez! — era o que reclamava Ten ao andar de um lado para o outro dentro do próprio quarto.

Ainda que Taeyong detestasse comer porcarias, não ousou recusar batatinhas da mãe de Ten quando a mulher viera perguntar se estavam com fome. O filho recusou, pois estava irritado demais. E isso realmente deixou Taeyong e Pimporn chocados, uma vez que Chittaphon nunca — em hipótese alguma — negava comida.

— Deve ta doente — concluíra a mãe, aflita, no andar de baixo — Eu estou desde início da tarde empurrando comida pra ele, mas o mínimo que aceitou foi um pedaço de torta.

O pai afirmou que talvez fosse a ansiedade para a apresentação, mas nem assim o assunto cessou. Taeyong, preso no quarto de Ten até que o tailandês resolvesse dormir, tentava apenas ajudá-lo ao máximo para que não ficasse tão nervoso e ansioso para o dia seguinte.

— Só uma única vez e pronto! — o coreano ergueu o dedo indicador e sorriu.

A raiva do outro esvaiu-se e ele repetiu a música. Dançou cada segundo e sussurrou xinganentos ao reclamar que estava cansado e que não aguentava mais comer lamen e fazer aqueles movimentos repetitivos. Enfim, enfiou-se no banheiro para tomar um banho morno com o intuito de amenizar o calor e erradicar o suor grudento. Seu namorado insistia em dizer que ele estava um chiclete, então não houve objeções enquanto encaminhava-se ao banheiro.

Voltara com o cabelo pingando e descalço, segurando a toalha na cintura e totalmente molhado. Gritou por Taeyong, mas este estava escutando músicas no seu headphone de orelhas de gatinho e não notou a sua presença. Chittaphon teve de arremessar um travesseiro para chamar a sua atenção.

— Ui, emo gótico! — exclamou Taeyong, arrancando os fones e endireitando-se sobre a cama — You're my senpai... My hot senpai...

— Hot vai ficar a sua cara quando eu deitar minha mão nela — Ten ergueu a mão violentamente. O Lee arregalou os olhos, ainda que nos seus lábios tivesse o sorriso mais belo que já dera — Aliás, para de olhar pro meu corpo!

— Como se fosse fácil — revirou os olhos — O que teve?

— O chuveiro queimou. Dá um jeito para mim? — Ten jogou a franja para trás e encontrou um Taeyong petrificado ou hipnotizado por algo em si que não pôde determinar.

— Por acaso eu tenho cara de eletricista? — respondeu após voltar do seu transe de beleza que era aquele magnífico ser com as suas madeixas escuras molhadas.

— Então vou pedir para meu pai te embebedar outra vez, já que você só é eletricista quando está embriagado!

— Para de falar sobre isso, eu fico envergonhado! — apertou as próprias bochechas — E eu não sei consertar um chuveiro.

— Mas eu nem tomei banho direito! — molhado, Chittaphon desmoronou na própria cama e deixou a toalha escorregar pelos joelhos.

Taeyong estava rindo, mas uma pontada de gelo no coração fê-lo aquietar-se. Ten não cobriu o íntimo de volta, apenas continuou ali, jogado, olhando para o teto e se perguntando quanto deveria pagar para tomar um banho morno. Surpreendeu-se ao sentir algo gélido tocar a sua pele, para então dar-se conta de que Taeyong acabara de beijar o seu abdômen.

— Você é lindo — sussurrou o Lee, alto o bastante para que o outro escutasse, mas baixo o bastante para que as paredes não reproduzissem — Não só por fora, mas por dentro também. Você é todo lindo, sabia? Mesmo quando fala palavrão e é grosso.