XIX

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A mão gélida do Lee ainda estava entrelaçada à sua, do mesmo jeito que suas vidas estavam entrelaçadas. Ten às vezes pensava sobre como vieram parar ali, pois era muito bom por aquele anjo como namorado.

  — Jesus Cristo, que frio dos inferno! — uma voz desconhecida para Taeyong fê-lo soltar a mão de Ten e erguer-se para cumprimentar a garota. 

Tern havia acabado de chegar, coitada, totalmente agasalhada diante daquele frio todo. Esperou a mãe chegar e fechou a porta, suspirando profundamente e resmungando agradecimentos pelo aquecedor estar ligado. Enfim, notou a presença do irmão e seu namorado na sala.

  — Oh, olá! — sorriu calorosamente.

— Mas vocês já chegaram? —  a mãe de Ten surpreendeu-se com o fato de estarem ali.

  — Faz mais de uma hora — contara Chittaphon — Ei. Mãe, você se lembra de Taeyong? Ele salvou a minha vida no lago...

  — Claro que sim! — Pimporn Leechaiyapornkul sorriu também, feliz com a relação dos dois. 

Taeyong curvou-se para ambas e tentou não demonstrar timidez, mas ser social era sempre uma luta para ele. No entanto, Lee estava dando o seu melhor pelo o seu garoto.

  — Eu sou Lee Taeyong! — apresentou-se para a cunhada.

  — Tern — ela tinha o mesmo ar entusiasmado de Ten.

A mãe de Ten implicara para que Taeyong sentasse, pois ela e Tern iriam preparar alguma coisa para comerem. Entretanto, Taeyong ousou insistir para que ajudasse.

  — Meu boy é cem em um, Tern, ele é 1000/10. Ele faz tudo e muito mais — esbanjou-se o Chittaphon.

Tern apenas revirou os olhos para o irmão e continuou seguindo para a cozinha, juntamente com a sua mãe.

  — Fiquem aqui, meninos. — pediu ela.

  — Vocês chegaram! — agora era a vez do pai de Ten aparecer. 

  — Chegaram muito tarde, eu 'tô morrendo de fome! — Chittaphon cruzou os braços e fez cara feia, encostando-se em Taeyong.

Não é como se Tae não quisesse demonstrar publicamente o carinho que sentia por Chittaphon. Na verdade, era estranho em demasia estar tendo que abraçar Ten e segurar a sua mão na frente da sua família barulhenta. Não era um problema, apenas um fato. Talvez Taeyong fosse, um dia, se acostumar com aquilo.

  — Eu vou levar Taeyong para o meu quarto — Ten não escondeu dos seus pais a sua intenção. 

  — Seu quarto é uma porcaria  — implicou Tern, com sua mania de tentar tirar Ten do sério.

— Meu quarto é uma porcaria porque Lee Taeyong não está lá! — deu língua para ela — Isso se chama inveja, Tern, porque ninguém te ama.

  — Não acredito nisso — a garota cruzou os braços, — Jesus me ama.

— Jesus te ama porque ele não convive com você! — Chittaphon puxou Taeyong pelo braço — Vamos, meu bebê, não se junte com esse monstro hétero!

  — Chittaphon, o que conversamos sobre você parar de insultar a sua irmã? — sr. Leechaiyaporkul repreendeu-o.

— Ih, acredita que eu tive amnésia? — fez-se de vítima ao puxar Taeyong para a escada.

  — Amnésia você vai ter quando eu dar uma porrada em você — resmungou sua irmã.

— O que disse, Tern? — o pai de ambos virou-se para a garota de cabelos longos.

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