LXIII

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Ten soltou um palavrão tailandês enquanto arrancava o tênis do pé e fazia uni-duni-tê para saber em qual peste faria sua primeira vingança. Arremessou em Mark, que simplesmente tropeçou no calçado e deu de cara no chão. Enquanto isso, Taeyong ia choramingando pela tinta vermelha estar no seu cabelo e vestes. Ele detestava vermelho.

— A gente não combinou isso! — exclamara ele, imensamente bravo pelo desacordo que ocorrera no planejamento. — Olha só o que fizeram no meu cabelo!

De relance o Lee enxergava sua franja na cor oposta a sua cor favorita, o azul. Gostava de cores frias, mortas, com o mínimo de intensidade possível. Sentia aversão ao vermelho, detestava aquilo.

— Você apareceu na frente porque quis! — Mark gritou ao levantar-se aos tropeços.

— Antes eu do que Ten — Taeyong cruzou os braços e passou a assistir o namorado de madeixas vermelhas chutar a bunda de Jaehyun.

Calmamente aproximou-se dele, alertando sobre a possibilidade de engasgar-se com o pirulito na boca e forçando-o a entrar na casa. Ninguém objetou. Chittaphon mordeu a bola de açúcar e deixou que Taeyong guiasse-o pelos ombros para o lado de dentro.

A primeira coisa que tinha visto fora bexigas grudadas nas paredes e desde já soube do que se tratava. Afinal de contas, surpresas não são surpresas quando ocorrem anualmente numa continuidade sem fim. Já não era novidade que aquilo iria acontecer, mesmo assim ele sorriu só por ter Taeyong naquele ano.

— Surpresa!!!! — escutou ao chegar na sala, vindo de titias, vovós e até mesmo uns pirralhos que ele nem sabia de onde tinham saído. Todo ano brotava mais gente e Ten tinha a certeza de que não conhecia mais ninguém daquela família.

— Meu Deus, eu nem sabia!! — neste ano sua atuação foi melhor. Era óbvio que ele sabia. Não estava desconfiando de Taeyong por nada, afinal. Mesmo assim estava sorridente e foi cumprimentar os familiares.

Era um pouco chato, honestamente. Ten gostava da sua família, mas às vezes queria um aniversáriozinho longe dela. Grande parte veio da Tailândia só para o seu aniversário, mas não significava que deviam mesmo fazer aquilo. Ten preferia pegar trinta minutos do seu dia para uma conversa rápida com todos por Skype do que ver todo mundo ali e ter de obrigatoriamente socializar.

Taeyong seguiu para o banheiro com o intuito de checar a situação lastimável do seu cabelo. Avisou, indicou, recomendou... Eles não deviam fazer a brincadeira com o spray. Mas tinha sido em vão. E, se antes seu cabelo era incrivelmente platinado, do nada ficou vermelho como fogo numa qualidade extremamente deplorável e vergonhosa. Ele não queria sair do banheiro.

— Eu disse que não era pra ter ovo, terra nem tinta. Vocês simplesmente não escutam — ia contando, assim que saiu do banheiro e deu de cara com os meninos dando uma bisbilhotada nos CDs da família Leechaiyapornkul.

— Ten ficar puto é o nosso objetivo — Doyoung deu de ombros, cansado das ordens de Taeyong.

Os últimos dias de preparação tinham sido um completo inferno, visto que Taeyong era extremamente indelicado na hora de fazer sugestões e se opor no momento de se posicionar sobre algo. E só de pirraça, pela briga que teve para resolver o papo do ovo, tinta e terra, decidiram escolher um destes e pôr em prática. Decerto que o Lee canceriano era namorado do tailandês, mas a amizade que os três tinham com Ten era mais longa que o relacionamento de TaeJack. Talvez eles conhecessem mais Chittaphon. Era o que achavam.

— Credo, aqui só tem música brega — Mark fez uma careta, descartando alguns CDs para o lado e tentando julgar outros. — Música de corno.

— Eu mandei uma playlist ontem para Jaehyun — Taeyong contou, irritado. Virou-se para o citado: — Por acaso você não checa a droga do seu celular?

— Sua playlist é ruim. Ten não gosta dessas músicas, ele gosta é de mexer a raba — foi o próprio Jaehyun quem respondeu.

— Qual a parte de que tem criança aqui que você não entendeu? — Lee olhou ao redor, vendo os priminhos de Ten brigarem por um pedaço de chocolate.

— Essas pestes mal falam coreano, Taeyong — Doyoung cruzou os braços.

— Bem, eu não vou deixar vocês estragarem a festa de Chittaphon desse jeito — o namorado do tailandês encarou-os, deixando claro a sua insatisfação.

— Meu Deus, que viado chato! — Mark revirou os olhos enquanto ria. Deixou os CDs de lado e passou a procurar o celular no bolso. — Problema seu, Taeyong.

— Eu passei uma semana inteira fazendo aquela playlist para vocês jogarem tudo no lixo? — Taeyong respirou fundo, não acreditando naquilo. Aqueles meninos irritavam-o tanto que fazia-o se lembrar o porquê de ser tão frio.

É que Taeyong preferia mil vezes ficar enfurnado no seu quarto do que gastar tempo e paciência com gente idiota. 


•••

se dels quiser sai mais capítulos hoje mesmo kakaka

eae, vcs tão acompanhando a copa américa? 

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eu to é me estressando kkkkk#sofro

até mais, mi amigos <3 aa obrigada pelo amor e carinho que dão a essa fanfic, vcs são dmais top mil grau vrum vrum só gente cheirosa 💖💖💗✨🌸🌺✊😽🌻🍰💐💐🐤🍑🍧😪✊🌸✨💖

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