Capitulo 58

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Pietro narrando
Na humildade mesmo...Só vim nesse casamento, porque é o meu irmão, mesmo estando brigado com ele, não poderia deixar de vim. Vejo uma certa pessoa no bar...

-Oi Valentina.-Digo sentando do seu lado.

-Ah não!.-Apoia sua cabeça nos braços.

-É tão ruim me ver assim?.-Dou um risada e aceno pro barmen.

-Talvez, ou melhor...É, é muito ruim te ver, você não sabe o quanto.-Diz com deboche no sinal.

-Nossa! Mas de uma coisa eu sei, você tá maravilhosa.-A encaro olhando cada parte do seu corpo.

-Você sabe que se eu não tivesse já irritada com alguma, eu te mandaria pra puta que pariu né?.-Diz fazendo uma falsa cara de pensativa.

-Uau! Voce xingando? Que que houve?.-Pergunto.

-Nada, só não estou de bom humor, como o de sempre.-Diz.

-Posso deixar você de bom humor rapidinho.-Digo.

-Para de flertar comigo seu retardado.-Diz e levanta.

Fico rindo daquilo, mas me ligo que ela me chamou de retardado. Pera! Eu não sou um retardado. Vou atrás dela, e vejo ela sair pela porta do salão, ando rápido e a vejo dando sinal pro táxi.

-Valentina! Espera.-Digo fazendo um sinal pra ela parar.

-Que que foi agora?.-Vem em minha direção carregando seus sapatos na mão.

-Eu não sou retardado.-Digo.

-Ah, você só pode tá de brincadeira né. Fez eu perder a droga do táxi, pra dizer isso?!.- Põe a mão na cabeça e respira fundo.

-Já que conseguir um táxi é o grande problema, eu te levo.-Digo.

-Não quero.-Diz.

-Mas eu quero.-Digo.

-Mas eu disse primeiro que eu não quero.-Diz me encarando.

-Você não tem que querer nada não, euhein.-Falo e fico rindo da cara dela de ódio.

-Cala a boca!.-Diz e se vira.

-Com prazer!.-Digo e a beijo, antes que ela fale alguma coisa.

Que saudade desse beijo porra! Nossa mano! No começo ele tenta me empurrar pra separar, mas não deixo. Eu sei que você quer isso Valentina, por que eu quero muito, nós dois queremos. A puxo mais pra mim, enrolo minha mão no seu cabelo, e ela entrelaça seus braços em meus pescoço. É um beijo lento sabe, cheio de saudades, amor, ódio. Mas, ao mesmo tempo é selvagem.

-Não não! Eu não posso fazer isso, e eu não quero.-Se separa e fica andando pro lado e pro outro.

-Porque? E não foi o que pareceu, que você não quer.-Digo e solto uma risada.

-P-porque...Você tá com a cabeça de fogo, e com um filho aí dela.-Diz.

-Não to mais com ela.-Falo.

-Como assim não?.-Pergunta curiosa.

-Isso mesmo! Não estou, o filho não era meu, aí cai fora.

-Humm...Então, tá esperando o que pra me beijar de novo?.-Pergunta com melícia.

Ando até ela, e assim faço, mas agora um beijo que preencha todo esse atraco por não beijar essa boca. Que saudade!.

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