Parte 38

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Razão

Don

Você cresce e imagina a sua vida como na sua infância, onde era tudo seguro e feliz. Então você vê que nada daquilo é verdade o mundo todo é uma mentira, eu sou uma mentira.
Dirigi em silêncio somente o som do rádio ligado Mônica estava quieta de cabeça baixa. Após nosso momento juntos no motel ela ficou em silêncio eu acho que fui longe demais.
Eu gostava de fazê-la se sentir desejada eu desejava ela por todo meu corpo. Ela tinha de mim tudo eu daria tudo por ela. Eu a forcei eu fiz algo impensável me sinto um pouco miserável até que então eu resolvi quebrar o silêncio.

— Está se sentindo bem? — Perguntei enquanto tento olhar em seus olhos porém ela não levantou a cabeça.

— Não muito — Ela respondeu um tanto áspera para meu gosto.

— Me desculpe pelo que eu fiz prometo não fazer novamente.

— Você me beijou e eu beijei de volta, você me tocou e eu permite. Mas não acontecerá de novo.

— Eu sei que sou errado eu só queria ter você, queria que você percebesse que me ama também.

— Don você derrubou um muro que eu demorei um tempo para construir e agora derrubou novamente. Eu estou com dor de cabeça, enjoada, cansada, chateada, por favor, me deixe assim.

Fiquei em silêncio e me Dirigi até chegar no apartamento de Eduardo, nós descemos do carro, pegamos o elevador e permanecemos em silêncio. Ela mal me deixou olhar para ela, quando chegamos no andar ela entrou primeiro e foi para o quarto de Eduardo e fechou a porta.
Fui para o banheiro resolvi tomar um banho quente e tentei por minha mente para funcionar. Quem me seguiu? Quem atirou contra nós?
Sai do banho vesti uma calça Jeans uma camiseta e uma jaqueta de couro preta. Lembro-me que Mônica deve dar plantão hoje, mas talvez ela não vá devido a ressaca no qual ela se encontrava.

Fui até a porta de seu quarto bati três vezes e ela abriu, sua aparência era triste seus longos cabelos castanhos estão soltos e bagunçados, seus olhos castanhos estão sem o brilho que eu adorava olhar.

— O que quer Don?

— Vai dar plantão hoje? Por que se for eu levarei você, não deixarei ir sozinha!

— Não irei hoje, já avisei o pessoal do hospital.

— Está com fome? Vou sair agora eu posso trazer alguma coisa pra você!

— Não obrigado estou sem fome.

— Mônica me perdoa, por favor, eu não sei onde eu estava com a cabeça eu perdi a razão. Eu só peço que me perdoe eu prometo que o que houve ficará só entre nós dois.

— Tudo bem Don... Já passou eu estou desanimada é comigo mesmo.

Vejo lágrimas caírem de seus olhos e sem pensar eu a abraço, mas não é um abraço com algo sexual envolvido é um abraçou de amigo. Ela aceitou e a vi chorar mais ainda e continuei abraçado a ela... Depois de alguns minutos ela para de chorar e olha pra mim e diz.

— Quero ficar sozinha...

— Tudo bem, eu vou sair não demoro a voltar.

Sai do apartamento e fui para o apartamento de Vivian. Quando eu cheguei lá bati na sua porta e esperei por ela. Depois de alguns minutos ela surgiu mais exuberante do que nunca usando um vestido curto e decotado. Com malícia no rosto ela sorriu ao me ver e falou:

— Que surpresa é essa?

— Precisamos conversar, está sozinha?

— Sim, venha entre.

TEMPOS DE AMAR (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora