Após uma desilusão amorosa a estudante de Enfermagem Mônica decide fechar seu coração e seguir em frente, mudou de cidade começou uma nova vida, deixando para trás os fantasmas do passado, mas ela não imaginava que o destino poderia colocar de frent...
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Acordei com o barulho do despertador e sentei-me na cama olhei ao meu lado, mas Eduardo não estava no quarto, realmente ele dormiu em casa e isso me deixou triste Ele era mais forte que eu, realmente ele disse que não viria, e ele não veio. O apartamento estava silencioso acho que Don também não estava em casa, levantei tomei um banho escovei os dentes, e arrumei meu cabelo de uma maneira que ele ficasse mais bonito, escondendo assim minha cara de noite mal dormida. Depois de me vestir fui até a cozinha preparar um café que me desse ânimo para enfrentar o que surgisse naquele dia. Eu olhei ao redor e todas as coisas ali presentes, me faziam lembrar de Eduardo, e senti que as lágrimas queriam cai, eu engoli o choro, eu era culpada, deixei a raiva falar mais alto... Eu deveria ter dito a verdade enquanto havia tempo...
Sentei na banqueta da cozinha com a xícara de café nas mãos e admirei o apartamento, ele sempre foi bem detalhista tudo parecia com ele, olhei para o sofá e vi nós dois juntos, assistindo algum um filme idiota. Mas só o fato de estar juntos era suficiente, mesmo que fosse qualquer coisa. De repente a porta de entrada abriu e o vi passar por ela, não consegui dizer nada ele olhou para mim, e foi até onde eu estava e foi ele quem quebrou o gelo.
— Bom Dia Mônica.
— Bom dia — O som da minha voz saiu quase inaudível.
— Está de saída? — Ele perguntou quando viu que eu estava arrumada.
— Sim, vou até meu apartamento vou conversar com o síndico a respeito da minha volta, ele disse que meu apartamento já está pronto.
Ele ficou em silêncio e foi para o quarto eu permaneci na cozinha não tive capacidade de ir atrás dele, terminei de tomar o café, e depois de um tempo ele voltou, senti seu perfume e desejei beijá-lo naquele momento.
— Está de saída? — Perguntei quando o vi caminhando em direção a porta.
— Sim, irei até a faculdade, preciso revolver a questão das aulas voltarei a lecinar eu já estou bem para isso, e eu preciso distrair minha cabeça. — Ele Respondeu e quando foi abrir a porta para sair ele falou:
— Quer uma carona Mônica?
— Sim, obrigada!
Descemos em silêncio pelo elevador, era assustador estar daquela maneira eu não sabia se falava com ele ou se eu deveria ficar em silêncio, a minha vontade era de beijá-lo, mas eu não tive coragem para isso, talvez piorasse tudo. Chegamos ao estacionamento e entramos no do carro, o silêncio persistiu até o momento em que ele ligou o rádio do carro e uma música de Marisa Monte tocava e ela tinha tudo a ver com aquele momento.